MADRID 17 nov. (EUROPA PRESS) -
A ministra da Saúde, Mónica García, acusou na segunda-feira a presidente da Comunidade de Madri, Isabel Díaz Ayuso, de "colocar em risco" o direito das mulheres de abortar e o dos médicos objetores de consciência, depois de não apresentar o registro nessa área.
"Essa ofensiva e essa cruzada que a Sra. Ayuso está empreendendo, assim como contra o governo central, é contra as mulheres e contra a própria democracia, (...) e é também contra o resto dos presidentes regionais do PP", reprovou García durante sua participação na 4ª edição do fórum 'Metafuturo', organizado pela Atresmedia.
Sobre esse ponto, García censurou Ayuso por fornecer a lista de objetores de consciência no caso da lei da eutanásia: "Nós também temos a lei da eutanásia, há objetores de consciência e um registro que a Sra. Ayuso não teve nenhum problema em elaborar".
Depois disso, o Ministro da Saúde enfatizou que a lista de objetores também serve para proteger os médicos que não querem realizar abortos. "Isso significa que, além de garantir o direito daqueles que querem fazer uso de leis como as da eutanásia ou do aborto, aqueles que são objetores de consciência também estão protegidos", disse García.
A esse respeito, ele lembrou que, após não entregar a lista, o governo entrará com um processo de litígio administrativo que está nas mãos da Procuradoria Geral do Estado. "O governo está lhes dizendo algo muito simples, que é cumprir a lei", concluiu o Ministro da Saúde.
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