Publicado 12/12/2025 07:54

Mónica García afirma que Madri é a única Região Autônoma que não enviou dados sobre exames de câncer

A Ministra da Saúde, Mónica García, fala à mídia no final da sessão plenária extraordinária do Conselho Interterritorial do Sistema Nacional de Saúde (CISNS), em 28 de novembro de 2025, em Madri (Espanha). O Ministério da Saúde retomou hoje com
Eduardo Parra - Europa Press

MADRID 12 dez. (EUROPA PRESS) -

A ministra da Saúde, Mónica García, informou nesta sexta-feira que a Comunidade de Madri é a única região que ainda não enviou ao Ministério os dados dos programas de rastreamento de câncer de mama, colorretal e de colo de útero, algo com o qual todas as Comunidades Autônomas se comprometeram no dia 12 de novembro.

"Todas, exceto Madri, nos enviaram os dados. Gostaríamos que Madri fosse um pouco mais fiel aos pacientes para demonstrar que os programas de rastreamento na Região Autônoma de Madri funcionam", disse García na coletiva de imprensa antes do Conselho Interterritorial do Sistema Nacional de Saúde (CISNS).

García acrescentou que, quando o Ministério da Saúde tiver todos os dados, será elaborado um relatório para avaliar a situação do rastreamento do câncer em cada comunidade autônoma.

Foi o que ele disse antes da realização de um novo CISNS telemático, ao qual compareceram pessoalmente apenas as comunidades autônomas de Madri, Cantábria, Astúrias e Ilhas Baleares.

Ao ser questionado sobre a greve dos médicos, o ministro destacou que o Ministério atendeu a todas as reivindicações feitas pelos sindicatos e que elas fazem parte de suas atribuições. "Todas elas estão incluídas, absolutamente todas, inclusive aquelas que resultaram da vontade e do compromisso do Ministério da Saúde, como a redução dos turnos de 24 horas", disse ela.

Depois disso, ele insistiu que os médicos não terão seu próprio Estatuto Marco, pois "isso deixaria o restante dos profissionais fora das demandas e melhorias". Além disso, ele acredita que o próprio Estatuto dos Médicos poderia ser incorporado como um capítulo do novo texto.

"Acreditamos, e também informamos isso aos sindicatos médicos desde o início, que um Estatuto para os médicos se encaixa perfeitamente no capítulo sobre médicos do Estatuto da Estrutura", explicou ele.

Nesse sentido, ele enfatizou que as demandas relacionadas à remuneração dos profissionais fazem parte das competências das Regiões Autônomas. "Todas as demandas que têm a ver com salários são de competência exclusiva das comunidades autônomas, assim como todas aquelas que têm a ver com pessoal, reforços, recursos, organização e planejamento", explicou.

"Vamos continuar o diálogo, é claro, vamos continuar de braços abertos para finalmente chegar a um texto que seja baseado em acordo e consenso", acrescentou.

GARCÍA CITA O EXEMPLO DE ARAGÃO E CATALUNHA PARA CONTER A GRIPE

Com relação aos dados sobre a gripe, García destacou que o pico está aumentando com a mesma curva do ano passado, embora tenha sido antecipado em duas ou três semanas. "É por isso que insistimos, em meados de novembro, com as comunidades autônomas, que deveríamos ter um protocolo comum para podermos enfrentar essa curva o mais rápido possível", disse ele.

Ele citou os exemplos de Aragão e da Catalunha, que já tornaram as máscaras obrigatórias em centros de saúde, postos de saúde e também em casas residenciais. "A partir das diferentes comunidades e do Ministério da Saúde, também pressionamos pela vacinação de idosos, crianças, pessoas vulneráveis, pacientes crônicos e profissionais de saúde", disse ele.

Por fim, quando perguntado sobre a situação do Hospital Torrejón, García disse que priorizar os pacientes que são mais benéficos para o centro é o "modus operandi" do PP, da Comunidade de Madri e de Quirón. "Para isso, é essencial que a máquina esteja perfeitamente lubrificada no Ministério da Saúde da Região de Madri", concluiu.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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