MADRID 8 mar. (EUROPA PRESS) -
A missão da União Europeia na Bósnia e Herzegovina, EUFOR/Operação Althea, anunciou um próximo aumento de tropas por motivos de segurança em meio à crise de estado devido à condenação de Milorad Dodik, o presidente da Republika Srpska, a entidade sérvia da Bósnia que compõe uma das duas metades do país.
"Nos próximos dias, a população poderá se dar conta de que a presença da EUFOR aumentou", começa a declaração da força da UE, que consiste em cerca de 1.100 soldados e está presente no país para verificar o cumprimento dos Acordos de Dayton que encerraram a guerra da Bósnia em 1995.
"Asseguramos aos cidadãos da Bósnia e Herzegovina que essa presença, como todas as atividades da EUFOR, está diretamente relacionada à sua tarefa de apoiar as autoridades da Bósnia e Herzegovina na manutenção da segurança", acrescenta a missão em seu site.
A EUFOR continuará sendo, conclui a declaração, "uma força imparcial, multinacional e robusta, equipada com os recursos militares necessários para apoiar as autoridades da Bósnia e Herzegovina e para garantir um ambiente seguro e protegido para seus cidadãos". A declaração não detalha o número adicional de tropas que se juntarão à missão.
Dodik foi condenado na quarta-feira por um tribunal de Sarajevo por desobedecer às decisões do enviado internacional que supervisiona o acordo pós-guerra na Bósnia, o Alto Representante para a Bósnia e Herzegovina, Christian Schmidt. O presidente sérvio da Bósnia também foi desqualificado, mas rejeitou a decisão, aguardando recurso.
Assim que a decisão contra Dodik, que aguarda recurso, tornou-se conhecida, o parlamento da Republika Srpska adotou uma série de decretos contra o funcionamento das instituições estatais bósnias na república, incluindo o SIPA, que o Tribunal Constitucional do país invalidou na sexta-feira.
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