MADRI 11 mar. (Portaltic/EP) -
A Meta considerou concordar com um relaxamento da privacidade e com o armazenamento de dados de usuários na China com o objetivo de levar sua rede social Facebook para esse país, incluindo o desenvolvimento de um sistema para censurar o conteúdo.
O Facebook está bloqueado na China desde 2009 por causa do que é conhecido como o Grande Firewall da China, um sistema que regula e controla o uso da Internet pelos cidadãos. Isso também afeta os serviços de outros gigantes da tecnologia, como o Google.
Para entrar nesse mercado, a Meta buscou a aprovação das autoridades chinesas, concordando com o compartilhamento de dados e a implementação de um sistema de censura, conforme relatado pelo The Washington Post.
A Meta supostamente considerou concordar com o armazenamento de dados de usuários chineses na China, para facilitar o acesso às autoridades, e considerou relaxar as medidas de privacidade em Hong Kong.
Essas informações estão contidas em um relatório de 78 páginas apresentado à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), ao qual o referido veículo de comunicação teve acesso exclusivo, assinado pela denunciante Sarah Wynn-William, ex-funcionária da Meta até 2017.
Esse relatório também inclui um sistema de censura que a Meta desenvolveu em 2015, que permitia a remoção de conteúdo e o fechamento do site em caso de agitação social. A Meta nunca negou sua existência; em 2015, quando o sistema vazou para a imprensa, ela alegou que nunca havia sido usado.
A Meta supostamente cancelou os planos de expansão para o mercado chinês em 2019.
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