Publicado 12/12/2025 08:54

O Matute garante que a entrega dos dados de triagem está "dentro do prazo e do cronograma" com o trabalho da Comissão de Saúde Públi

A Ministra Regional da Saúde da Comunidade de Madri, Fátima Matute, faz uma declaração após a reunião do Conselho Interterritorial do Sistema Nacional de Saúde (CISNS), no Ministério da Saúde, em 12 de dezembro de 2025, em Madri (Espanha). O Minis
Alejandro Martínez Vélez - Europa Press

MADRID 12 dez. (EUROPA PRESS) -

A ministra regional da Saúde da Comunidade de Madri, Fátima Matute, assegurou nesta sexta-feira que a entrega dos dados de rastreamento de câncer ao Ministério da Saúde está indo "no tempo e na forma" com o trabalho da Comissão de Saúde Pública, depois que a ministra Mónica García informou que é a única região autônoma que ainda não os enviou.

"Não se trata da Comunidade de Madri, trata-se do Sistema Nacional de Saúde (SNS) e trata-se de uma Comissão de Saúde Pública na qual os técnicos se reuniram depois que os ministros no Conselho Interterritorial, que é a expressão máxima do trabalho anterior, disseram que tínhamos que ter uma definição desses indicadores", disse Matute em declarações antes da sessão plenária do Conselho Interterritorial do Sistema Nacional de Saúde (CISNS).

O ministro lembrou que a Comissão de Saúde Pública concordou em definir três indicadores básicos para depois trabalhar no restante e criar um sistema de computador para carregar os dados. "Portanto, a equipe de Saúde Pública está trabalhando nisso", insistiu ela.

"Não se pode simplesmente jogar os dados fora, por mais que ela (Mónica García) queira dizer que se pode analisar qualquer coisa, porque, para dar um exemplo, se eu me peso em quilos e você se pesa em libras, não podemos comparar esses indicadores e é nisso que ela está trabalhando", acrescentou.

Nessa linha, ele culpou García por ter "madridite aguda" por sempre falar de Madri e afirmou que o que ele deveria fazer é falar de todo o NHS. "Acho que não é necessário que eu fale para que vocês vejam que o que ele tem na boca é a Comunidade de Madri, Ayuso e o setor privado. Portanto, acho isso lamentável porque faz parte de sua verdadeira função, que é a gestão de todo o Sistema Nacional de Saúde", explicou.

Segundo ele, isso se reflete no "fracasso" do Estatuto Marco, da lei de medicamentos, da lei de listas de espera, dos planos de treinamento e da ausência de um Plano de Recursos Humanos. Nesse ponto, ele denunciou a "falta" de profissionais de saúde, acrescentando a isso a greve contra o projeto do Estatuto Quadro e o sistema de saúde "de cabeça para baixo". "Justamente porque o ministro só se preocupa com a Comunidade de Madri", reiterou.

"E vou dizer outra coisa: quando a ministra pode se vangloriar dos indicadores em Ceuta e Melilla, que é o que ela já está tratando, ela deveria dizer algo para o resto das comunidades. Quando um de seus indicadores é um pouco melhor do que o pior indicador de qualquer comunidade do PP, ela deveria começar a falar sobre outras coisas", disse.

ESTATUTO DA ESTRUTURA

Por outro lado, Fátima Matute criticou o Ministério da Saúde por não ter incluído o Estatuto Marco na agenda do CISNS, algo que, segundo ela, surpreende "todos os ministros, independentemente da cor política". Por esse motivo, ela comentou que eles perguntarão sobre o assunto durante a sessão de perguntas e respostas.

Em nome dos conselheiros "populares", Matute exigiu mais uma vez que Mónica García "retire" a atual minuta do Estatuto, com a qual ela garantiu que nenhum conselheiro concorda, e "faça as coisas direito", começando por conversar com as comunidades autônomas e técnicos e fazendo um diagnóstico da situação do SNS "antes de começar a fazer qualquer coisa".

Depois disso, ele exigiu que falasse com o Ministro da Função Pública, Óscar López, já que ele é responsável pelo Estatuto Básico do Funcionário Público, com a Ministra das Finanças, María Jesús Montero, para ter um relatório econômico, com a Ministra do Emprego, Yolanda Díaz, e com a Ministra da Educação, Pilar Alegría, sobre a padronização dos planos de treinamento para cidadãos de fora da UE.

"E que comecemos a acertar as coisas, porque, como eu disse, ela será uma ministra lembrada como traidora por seus colegas e como covarde, agora apontando o dedo para os outros como culpados por esse vergonhoso Estatuto Marco", disse.

Matute também informou que, durante a sessão de perguntas e respostas, as comunidades questionarão a ministra sobre a lista do MIR, já que ela ainda não foi publicada. "Essas listas ainda não foram publicadas, devem ser examinadas em janeiro e isso também nos parece uma vergonha", reclamou, ressaltando que isso pode ser uma consequência das mudanças no comitê de especialistas encarregado de elaborar o exame, que levou à renúncia de vários membros em julho passado.

"E talvez isso também se deva à falta e à ausência de gestão da ministra e de toda a sua equipe, porque não sei se vocês se lembram de que ela demitiu as equipes responsáveis pela avaliação e os comitês responsáveis pela elaboração das listas. E parece que agora, depois dessas demissões e depois de ela ter pago mal, essas listas vão demorar muito para sair, o que é bastante preocupante", explicou.

A conselheira de Madri também destacou que a ministra será criticada por fazer declarações públicas antes da realização das reuniões, o que ela descreveu como "muito triste" e uma "falta de lealdade institucional", que ela descreveu como "lamentável".

HOSPITAL TORREJÓN

Perguntada se está pensando em rescindir o contrato com a administradora privada do Hospital Torrejón, ela enfatizou que, com os dados atuais, não está pensando nisso, embora tenha ressaltado que a avaliação de todos os hospitais, sejam eles de administração direta ou indireta, "é contínua". "No caso de encontrarmos uma irregularidade que justifique a tomada de qualquer decisão, faremos isso de forma enérgica", garantiu.

"Mas agora a população pode ficar tranquila porque o atendimento não foi afetado, a segurança não foi afetada e, mesmo assim, continuaremos monitorando e continuaremos monitorando para tomar todas as decisões que tivermos que tomar", reiterou.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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