MADRID, 4 jul. (EUROPA PRESS) -
O dia 4 de julho marca o 91º aniversário da morte de Marie Curie, cientista polonesa naturalizada francesa e pioneira no campo da radioatividade junto com seu marido, Pierre Curie.
Entre outros méritos, ela foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel, a primeira pessoa a receber dois Prêmios Nobel em diferentes especialidades - Física e Química - e a primeira mulher a ocupar o cargo de professora na Universidade de Paris.
Ao longo de sua vida, ela deixou inúmeras reflexões sobre sua visão de mundo. Selecionamos aqui sete delas.
- Nada neste mundo deve ser temido... apenas compreendido.
- Devemos ter perseverança e, acima de tudo, autoconfiança.
- Nunca vejo o que já foi feito; só vejo o que ainda falta fazer.
- Fui ensinado que o caminho para o progresso não era rápido nem fácil.
- Seja menos curioso com relação às pessoas e mais curioso com relação às ideias.
- Você não pode esperar construir um mundo melhor sem melhorar os indivíduos.
- Estou entre aqueles que acham que a ciência tem grande beleza.
NASCIDO EM VARSÓVIA
Maria Salomea Sklodowska-Curie nasceu em Varsóvia, no que em 1867 era o czarado polonês, administrado pelo Império Russo. Ela estudou clandestinamente e iniciou seu treinamento científico em Varsóvia. Em 1891, aos 24 anos de idade, seguiu sua irmã mais velha para Paris, onde concluiu seus estudos e realizou seu trabalho científico mais notável.
Suas realizações incluem o desenvolvimento da teoria da radioatividade (um termo que ela cunhou), técnicas para o isolamento de isótopos radioativos e a descoberta de dois elementos: polônio e rádio. Sob sua direção, foram realizados os primeiros estudos sobre o tratamento de neoplasias com isótopos radioativos.
MORREU COMO VÍTIMA DE SEUS EXPERIMENTOS
Ele fundou o Instituto Curie em Paris e em Varsóvia, que permanecem entre os principais centros de pesquisa médica da atualidade. Durante a Primeira Guerra Mundial, ele estabeleceu os primeiros centros radiológicos para uso militar.
Morreu em 4 de julho de 1934 de anemia aplástica causada pela exposição à radiação por manter tubos de ensaio de rádio em seus bolsos durante a pesquisa e a construção das unidades móveis de raios X da Primeira Guerra Mundial.
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