Publicado 15/12/2025 09:57

María José Gómez y Verdú, especialista em protocolo: "Nunca diga 'Eu lhe darei o vale-presente caso você não goste'".

María José Gómez y Verdú, especialista em protocolo: "Nunca diga 'Eu lhe darei o vale-presente caso você não goste'".
UNSPLASH - INSTAGRAM

MADRID 15 dez. (EUROPA PRESS) -

Dar um presente acompanhado de um "caso você não goste" é um gesto muito mais comum do que parece no Natal. Com a intenção de facilitar uma possível troca, muitas pessoas incluem o vale-presente quase como uma explicação prévia, sem se dar conta de que esse detalhe pode condicionar o momento do presente.

A especialista em protocolo María José Gómez y Verdú, diretora da protocoloyetiqueta.es, se pronunciou sobre essa prática generalizada, lembrando que o vale-presente pode ser dado, mas nunca de qualquer maneira. O segredo, ela explica, está na discrição e em saber quando é realmente apropriado incluí-lo.

"NUNCA DIGA 'EU LHE DAREI O VALE-PRESENTE CASO VOCÊ NÃO GOSTE'".

A especialista ressalta que o ingresso pode ser incluído no presente, mas nunca deve estar à vista ou solto. Segundo ela, é aconselhável colocá-lo em um envelope discreto que acompanhe o presente, para que não seja a primeira coisa que o destinatário veja.

Além disso, ele adverte que nunca se deve dizer: "Eu lhe darei o bilhete caso você não goste", pois isso mostra que o presente pode não ser apreciado, algo que a pessoa que o recebe deve ser livre para decidir.

QUANDO ADICIONAR O INGRESSO AO PRESENTE

Gómez y Verdú explica que o bilhete só é necessário para presentes muito pessoais, como roupas, sapatos ou itens que dependam de tamanhos ou gostos específicos. Nesses casos, ele permite que o destinatário o troque se desejar, sempre de forma discreta.

Por outro lado, em presentes simbólicos ou feitos à mão, que são dados por cortesia ou afeto, os bilhetes não devem ser incluídos. Sua inclusão pode diminuir o valor emocional de um presente destinado a expressar gratidão por um convite - por exemplo, para uma refeição - ou a transmitir afeto.

Por fim, o especialista insiste que o doador nunca deve investigar se o presente foi trocado. A intenção do ato de presentear deve ser respeitada, sem condicionar ou questionar a decisão do destinatário.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

Contador

Contenido patrocinado