MADRID 15 dez. (EUROPA PRESS) -
Dar um presente acompanhado de um "caso você não goste" é um gesto muito mais comum do que parece no Natal. Com a intenção de facilitar uma possível troca, muitas pessoas incluem o vale-presente quase como uma explicação prévia, sem se dar conta de que esse detalhe pode condicionar o momento do presente.
A especialista em protocolo María José Gómez y Verdú, diretora da protocoloyetiqueta.es, se pronunciou sobre essa prática generalizada, lembrando que o vale-presente pode ser dado, mas nunca de qualquer maneira. O segredo, ela explica, está na discrição e em saber quando é realmente apropriado incluí-lo.
"NUNCA DIGA 'EU LHE DAREI O VALE-PRESENTE CASO VOCÊ NÃO GOSTE'".
A especialista ressalta que o ingresso pode ser incluído no presente, mas nunca deve estar à vista ou solto. Segundo ela, é aconselhável colocá-lo em um envelope discreto que acompanhe o presente, para que não seja a primeira coisa que o destinatário veja.
Além disso, ele adverte que nunca se deve dizer: "Eu lhe darei o bilhete caso você não goste", pois isso mostra que o presente pode não ser apreciado, algo que a pessoa que o recebe deve ser livre para decidir.
QUANDO ADICIONAR O INGRESSO AO PRESENTE
Gómez y Verdú explica que o bilhete só é necessário para presentes muito pessoais, como roupas, sapatos ou itens que dependam de tamanhos ou gostos específicos. Nesses casos, ele permite que o destinatário o troque se desejar, sempre de forma discreta.
Por outro lado, em presentes simbólicos ou feitos à mão, que são dados por cortesia ou afeto, os bilhetes não devem ser incluídos. Sua inclusão pode diminuir o valor emocional de um presente destinado a expressar gratidão por um convite - por exemplo, para uma refeição - ou a transmitir afeto.
Por fim, o especialista insiste que o doador nunca deve investigar se o presente foi trocado. A intenção do ato de presentear deve ser respeitada, sem condicionar ou questionar a decisão do destinatário.
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