MADRID 2 nov. (EUROPA PRESS) -
À meia-noite de sábado para domingo, o governo das Maldivas impôs a proibição do fumo para as pessoas nascidas em 2007 ou depois, em um caso pioneiro no mundo e já conhecido no arquipélago como a Proibição Geracional.
O presidente das Maldivas, Mohamed Muizzu, assinou a regra e defendeu a "erradicação de hábitos prejudiciais à saúde por meio de um esforço social coletivo", informa o jornal maldivo 'Mihaaru'.
A nova regulamentação também aumenta a idade mínima para a compra de produtos relacionados ao tabaco de 18 para 21 anos e exige a verificação da idade para cada compra.
Dados da alfândega indicam que cerca de 500 milhões de cigarros no valor de 1 bilhão de rúpias (56 milhões de euros) são importados para as Maldivas a cada ano, enquanto os gastos gerais com saúde representam 9,7% do PIB do país.
O Ministério da Saúde organizou uma corrida de revezamento de 24 horas para coincidir com a entrada em vigor das novas regulamentações para promover hábitos saudáveis.
O Ministério destacou os sérios problemas causados por hábitos não saudáveis e ressaltou a necessidade de promover a conscientização, a prevenção e o apoio para reduzir os custos com a saúde.
O país já proibiu a importação de cigarros eletrônicos e vapes em 15 de novembro do ano passado para "construir uma geração saudável".
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