Publicado 21/11/2025 09:03

Líderes da área de saúde se comprometem a revalorizar e aprimorar o papel dos hospitais-dia

Archivo - Arquivo - Um médico e um médico.
BYRYO/ISTOCK - Arquivo

MADRID 21 nov. (EUROPA PRESS) -

A primeira vice-presidente da Sociedade Espanhola de Executivos de Saúde (SEDISA), Dulce Ramírez, destacou o compromisso da organização em elevar o perfil dos hospitais-dia, de acordo com a proposta abrangente de revalorizar e promover o papel desses centros.

Não se trata de criar novos recursos, mas de reorganizar os existentes com uma visão estratégica, baseada em resultados e na melhoria da experiência do paciente", disse a moderadora da sessão "O novo mapa da inovação nos hospitais-dia", realizada como parte do 5º Encontro de Diretores Médicos, organizado pela Fundação SEDISA.

Ramírez disse que é preciso trabalhar para garantir que os hospitais-dia agreguem valor à gestão da saúde. Entre as principais medidas, ele destacou que é necessário garantir a interoperabilidade dos sistemas de informação para melhorar a coordenação com a Atenção Primária (AP) e incorporar a figura dos enfermeiros e educadores nas equipes de atendimento multidisciplinar.

Ele também defendeu a elaboração de planos regionais adaptados às necessidades da população, estabelecendo indicadores específicos para avaliar o impacto na saúde, na eficiência e na satisfação, e promovendo o conhecimento prático por meio de programas de rotação para gerentes e clínicos.

FERRAMENTAS DIGITAIS

Durante a 5ª Reunião de Gerentes Médicos, o foco também foi colocado na transformação digital como um motor de mudança. Nesse sentido, a nova pilha de tecnologia personalizada nas organizações de saúde inclui ferramentas como inteligência artificial (IA), Big Data, realidade virtual e aumentada, teleassistência e Internet das Coisas (IoT).

De acordo com o diretor médico do Hospital Universitário Lozano Blesa, Diego Rodríguez Mena, a implementação de um modelo de pilha de tecnologia personalizada "permite otimizar os recursos, garantir o equipamento certo e reduzir os tempos de espera. Minimizar o tempo é gerar eficiência, o que melhora diretamente a segurança clínica ao reduzir erros, padronizar processos e garantir a disponibilidade tecnológica".

Isso não apenas melhora a eficiência e a precisão da assistência médica, mas também proporciona maior sustentabilidade e responsabilidade no uso dos recursos. Rodríguez enfatizou que a gerência médica deve exercer uma "liderança integrativa" com uma estratégia baseada em evidências e incorporando soluções tecnológicas inovadoras.

Candela Calle, segunda vice-presidente da SEDISA e coordenadora da Escola de Liderança da SEDISA, disse que os líderes devem ser corajosos, honestos, capazes de mobilizar emoções e alinhar os profissionais para uma mudança transformadora.

Nesse novo contexto, ela destacou o papel estratégico dos diretores médicos, que, segundo ela, representam "a razão de ser" dos centros de saúde. A Escola de Liderança da SEDISA está trabalhando para treinar líderes que gerem confiança, consenso interprofissional e intergeracional e que tenham a capacidade de criar comprometimento entre os funcionários.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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