MADRID 16 set. (EUROPA PRESS) -
Um juiz do estado norte-americano de Nova York rejeitou na terça-feira as duas acusações de assassinato em primeiro e segundo graus com intenção terrorista contra Luigi Mangione, o jovem de origem italiana acusado pela morte a tiros de Brian Thompson, CEO da UnitedHealthcare.
"Embora o réu tenha expressado claramente sua animosidade em relação à UnitedHealthCare e ao setor de saúde em geral, não se deduz que seu objetivo fosse 'intimidar e coagir uma população civil'", disse o juiz Gregory Carro.
Nesse sentido, ele aludiu ao fato de que o assassinato de Thompson não se enquadra na definição de terrorismo estabelecida pelo estado de Nova York, pois seria um ataque contra vários civis e não um tiroteio contra um único indivíduo, segundo a CNN.
Mangione ainda enfrenta uma acusação de homicídio em segundo grau no estado de Nova York e outras acusações estaduais na Pensilvânia. O Departamento de Justiça também anunciou em abril que buscará a pena de morte contra ele.
O homem de 27 anos, que foi preso em um McDonald's na cidade de Altoona, na Pensilvânia, supostamente matou Thompson a tiros do lado de fora do Hilton Hotel. O empresário, com uma carreira de duas décadas na UnitedHealth, assumiu o cargo em 2021 como chefe da divisão de seguros da UnitedHealthcare.
Os investigadores suspeitam que Mangione, que se declarou inocente de todas as acusações estaduais e federais contra ele, agiu por ressentimento em relação ao setor de seguros de saúde dos EUA, que foi acusado em várias ocasiões de rejeitar reivindicações de seus próprios clientes quase por padrão.
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