MADRI 15 abr. (Portaltic/EP) -
As ameaças cibernéticas evoluíram em um ritmo sem precedentes nos últimos anos, aumentando a importância de as empresas terem pessoal suficiente para identificar e mitigar os riscos técnicos. Nesse contexto, a ISACA anunciou o lançamento da certificação Certified Cybersecurity Operations Analyst (CCOA), projetada para fornecer aos profissionais de segurança cibernética conhecimentos técnicos validados globalmente e habilidades para realizar as tarefas essenciais de um analista.
Esse exame de certificação híbrido inclui um teste de laboratório focado principalmente na identificação e na avaliação de incidentes relacionados à segurança cibernética, enriquecendo o portfólio da ISACA, que já conta com outras certificações educacionais altamente conceituadas nesse campo, como a Certified Information Security Manager (CISM), amplamente considerada pelos líderes globais de TI.
"Os profissionais de segurança cibernética geralmente precisam ter anos de experiência prática, mesmo no início de suas carreiras", diz Shannon Donahue, diretora de Conteúdo e Publicações da ISACA. "Ser capaz de demonstrar a colegas e possíveis empregadores o domínio das tarefas do trabalho, bem como amplo conhecimento e experiência em habilidades comerciais e técnicas, pode dar aos candidatos uma vantagem competitiva em um mercado de trabalho cada vez mais difícil e impulsioná-los a avançar em sua profissão", acrescenta.
UMA ABORDAGEM PRÁTICA E ORIENTADA PARA A AÇÃO
O relatório da pesquisa State of Cybersecurity da ISACA revelou que os dois principais fatores para determinar as qualificações dos candidatos a emprego são a experiência prática anterior (73%) e as credenciais adquiridas (38%). Além disso, o mesmo estudo mostra que os empregadores tendem a contratar analistas com certificações profissionais.
Nesse sentido, a certificação CCOA responde a esse mercado exigente com um programa de treinamento prático que simula cenários reais e usa a tecnologia atual para preparar profissionais com dois a três anos de experiência em detecção e gerenciamento de ameaças avançadas.
Entre suas áreas de foco, esse treinamento inclui fundamentos tecnológicos, que representam 25% do total, e leva os alunos a identificar os principais componentes de redes de computadores e de nuvem, a entender como aproveitar bancos de dados e virtualização e a se familiarizar com interfaces de linha de comando, programação ou script, entre outros conceitos.
Além disso, são abordados os princípios e riscos de segurança cibernética, proteção de ativos e táticas, técnicas e procedimentos adversários, com o objetivo de desenvolver habilidades de pensamento crítico e criativo para detectar e responder a ameaças, diferenciar eventos do painel de controle ou entender a mentalidade do invasor.
Por fim, a maior parte do curso (34% do total) é dedicada à detecção e à resposta a incidentes, para que os profissionais compreendam a importância da preparação para incidentes de segurança cibernética, reconheçam a importância da detecção e da resposta a incidentes para atenuar seu impacto e valorizem o papel do planejamento proativo, da prática ou do aprimoramento de processos.
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