MADRID 30 abr. (EUROPA PRESS) -
O governo iraniano descartou nesta quarta-feira a hipótese de sabotagem como causa da explosão ocorrida no fim de semana no porto de Bandar Abbas, no sul do país, que deixou cerca de 70 mortos e mais de 1.200 feridos, e disse que as investigações indicam que foi "provavelmente" um caso de "erro humano".
A porta-voz do governo iraniano, Fatemé Mohajerani, disse aos repórteres que "com base nas investigações realizadas, a possibilidade de sabotagem no porto Shahid Rajai foi descartada". "Provavelmente foi um erro humano", disse ele, antes de enfatizar que as autoridades "se consideram obrigadas a ser transparentes" sobre o caso.
"Todos aqueles que possam ter sido responsáveis por esse incidente serão responsabilizados, mas devemos permitir que os especialistas publiquem seu relatório", disse ele, enfatizando que "não há razão para esconder a verdade do público", de acordo com um comunicado divulgado pelo governo iraniano.
O escritório de alfândega do porto disse no sábado que a explosão foi provavelmente causada por um incêndio em um armazém de produtos químicos, que desencadeou uma reação em cadeia de outros armazéns com material inflamável na área de Shahid Rajai, uma das duas metades do porto de Bandar Abbas, um dos maiores da região.
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