MADRI 27 nov. (Portaltic/EP) -
A inteligência artificial (IA) com uma perspectiva focada em estratégias mais sólidas, o uso ético e transparente de tecnologias avançadas e a sustentabilidade e a segurança cibernética como compromissos transversais são alguns dos fatores que definirão o rumo das empresas espanholas em 2026, com o objetivo de liderar a mudança em um ambiente cada vez mais competitivo.
A empresa de soluções tecnológicas Experis apresentou seu "Relatório de Tendências 2026: tecnologias que impulsionam, pessoas que transformam", a terceira edição de seu estudo, que oferece uma visão detalhada das prioridades, desafios e estratégias que definem o trabalho dos líderes de tecnologia nas principais organizações da Espanha.
Entre as conclusões do estudo, destaca-se a identificação de alguns fatores-chave que farão a diferença para as empresas espanholas em 2026, como a adoção estratégica da IA, o gerenciamento ético da inovação e a proteção contra riscos cibernéticos, entre outras questões, conforme declarado pela CEO da Experis Espanha, Myriam Blázquez.
Especificamente, a empresa identificou seis tendências tecnológicas e organizacionais que ditarão as ações das organizações no próximo ano, começando com uma das tecnologias mais relevantes atualmente, a inteligência artificial, que está mudando sua perspectiva de uso.
De acordo com os dados obtidos, os CIOs não mais concentrarão seus esforços em experimentar a integração da IA generativa em suas empresas, mas a usarão para avançar em direção a "estratégias mais robustas e orientadas para os negócios".
Em outras palavras, a prioridade não é mais explorar a IA; em vez disso, o foco passa a ser a organização da infraestrutura tecnológica para um "ROI rápido, seguro e dimensionável", conforme detalhado pela Experis.
Conforme identificado no relatório, essa abordagem será marcada por um crescimento notável dos agentes de IA, que são baseados em sistemas capazes de executar tarefas de forma autônoma. Ao mesmo tempo, o relatório destaca como a IA geradora e analítica se estabelecerá como o principal impulsionador do aumento da eficiência e da automação de processos.
GESTÃO DE TALENTOS E USO ÉTICO DA TECNOLOGIA
Outra das tendências que marcarão o próximo ano para as empresas está relacionada às "habilidades de poder" e à gestão de talentos, pois as organizações buscam profissionais que combinem habilidades técnicas e sociais.
Essa abordagem é marcada principalmente pela coexistência de diferentes gerações nas empresas e pelo ritmo acelerado da tecnologia, o que torna "essencial" a adoção de programas de "reskilling" e "upskilling", ou seja, treinamento de funcionários com novas habilidades e capacitação para aperfeiçoar suas habilidades atuais e aumentar a eficiência.
O uso ético e inclusivo da tecnologia também é uma tendência que se destacará em 2026, uma vez que a expansão das tecnologias avançadas já está gerando preocupações entre os setores empresarial e social sobre a falta de transparência e a dificuldade de conformidade regulatória.
Nesse contexto, conforme detalhado pela Experis, surgem abordagens como a AI TRiSM, que se baseia em um conceito dedicado ao gerenciamento de riscos, confiança e segurança para o uso responsável da IA.
TI VERDE E SUSTENTABILIDADE
Outro aspecto incluído no estudo é a relevância da sustentabilidade no setor de tecnologia, tornando-se um aliado na obtenção da neutralidade climática. Dentro dessa estrutura, o estudo detalha uma tendência para a chamada "TI Verde", uma abordagem baseada na migração para infraestruturas mais eficientes, no uso de IA para otimizar o consumo e na digitalização sensível como "fatores determinantes".
Dessa forma, a empresa detalhou que esse ponto de vista não se origina apenas da responsabilidade corporativa, mas também visa aumentar a competitividade e o acesso ao financiamento.
Para conseguir tudo isso, é essencial combater a resistência à mudança, outra questão que as organizações terão que enfrentar no próximo ano, já que a transformação tecnológica "só é bem-sucedida se as pessoas a aceitarem".
Isso porque a resistência interna nas empresas é um dos maiores obstáculos à implementação de novas ferramentas, conforme revela o relatório, e as formas de superá-la baseiam-se na comunicação e no treinamento contínuos dos funcionários.
A SEGURANÇA CIBERNÉTICA COMO PRIORIDADE
Por fim, o estudo também se refere à importância da segurança cibernética na esfera tecnológica e empresarial, dado o aumento das ameaças de agentes mal-intencionados, que estão se tornando cada vez mais complexas.
Assim, a Experis coloca a segurança cibernética como uma das principais prioridades das organizações no próximo ano e adverte que não basta implantar ferramentas avançadas, mas que também é necessário treinar equipes especializadas, aplicar modelos de Zero Trust e abordar a segurança "como um compromisso transversal".
Levando em conta todas essas tendências, Blázquez destacou como as empresas que adotarem essas perspectivas, liderando a mudança, não apenas otimizarão sua produtividade, mas também "acelerarão seu crescimento e fortalecerão sua posição no mercado".
"Para isso, é essencial investir em talento, treinamento especializado e consultoria especializada para transformar a arquitetura tecnológica em uma verdadeira vantagem competitiva", concluiu o executivo.
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