MADRID 7 mar. (EUROPA PRESS) -
O Ministério da Saúde começou a publicar relatórios sobre o financiamento de novos medicamentos incluídos na provisão farmacêutica do Sistema Nacional de Saúde (SNS), com o objetivo de reforçar a transparência do processo.
O anúncio foi feito pelo Ministério da Saúde na sexta-feira, em um comunicado no qual explica que a medida é uma resposta à crescente demanda do público por uma compreensão completa do processo de incorporação de inovações terapêuticas no SNS.
Assim, a partir de agora, cada novo medicamento financiado terá seu próprio arquivo, que incluirá informações sobre suas condições de financiamento ou a avaliação comparativa com medicamentos similares, com o objetivo de gerar confiança e permitir que profissionais de saúde e pacientes tomem decisões informadas.
Especificamente, cada arquivo incluirá informações básicas sobre o medicamento, com detalhes sobre seu princípio ativo, indicações terapêuticas, dosagem e outros aspectos que possam ser relevantes. Além disso, descreverá o processo realizado pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA) ou pela Agência Espanhola de Medicamentos e Produtos de Saúde (AEMPS) para sua avaliação e autorização.
Da mesma forma, incluirá a decisão tomada pelo Comitê Interministerial de Preços de Medicamentos (CIPM) em relação ao seu financiamento e detalhará os critérios específicos que levaram à inclusão do medicamento no NHS, incluindo informações sobre a população-alvo e possíveis restrições, entre outros aspectos.
O arquivo de cada medicamento também fará referência à resolução emitida pela Direção Geral da Carteira de Serviços e Farmácia do NHS, que formaliza a inclusão do medicamento na provisão farmacêutica.
Esses relatórios estarão disponíveis para consulta pública no site do Ministério da Saúde 'https://www.sanidad.gob.es/areas/farmacia/precios/comisionIn... mesPublicos/home.htm' e serão publicados sistematicamente assim que os procedimentos de financiamento e precificação forem concluídos.
O Ministério enfatizou que essa iniciativa não implicará em nenhum atraso no acesso dos pacientes a novos medicamentos e que seu objetivo é complementar o processo de acesso e ajudar a entender e usar melhor as inovações terapêuticas.
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