Publicado 09/12/2025 06:47

A Health acredita que um estatuto de estrutura exclusivamente para médicos "rompe" com a ideia de gerenciamento de equipe do sistema

Archivo - Arquivo - Secretário de Estado da Saúde, Javier Padilla.
MINISTERIO DE SANIDAD - Arquivo

MADRID 9 dez. (EUROPA PRESS) -

O secretário de Estado da Saúde, Javier Padilla, declarou que um Estatuto Marco exclusivo para médicos "rompe" com a ideia de gestão em equipe do sistema de saúde, uma medida pela qual a Confederação Espanhola de Sindicatos Médicos (CESM) e o Sindicato Médico Andaluz (SMA) convocaram quatro dias de greve nacional a partir desta terça-feira.

"Do nosso ponto de vista, isso quebra a ideia de que o sistema de saúde deve ser gerenciado como um conjunto de profissionais que trabalham em equipe para o atendimento ao paciente. Esse ponto, que para o sindicato que está convocando a greve parece ser um elemento fundamental, para nós é um elemento de ruptura da organização legal do próprio sistema de saúde e de como coordenamos e protegemos os direitos e deveres de todos os profissionais", disse Padilla durante uma entrevista no programa 'La Hora' na La 1, captada pela Europa Press.

Depois disso, ele enfatizou que a Saúde nunca "fechou as portas" para a inclusão de outras propostas de conteúdo e desde que respeitem as competências, como a eliminação dos turnos de 24 horas com um limite de 17 horas, a redução da jornada de trabalho semanal para 45 horas, a proteção dos períodos de descanso ou o fim do emprego temporário por meio de exames obrigatórios do serviço público a cada dois anos, entre outros.

"Constatamos que há uma parte importante dessas competências, como, por exemplo, aquelas ligadas a salários ou à organização de serviços, que são de responsabilidade das comunidades autônomas. Pedem-nos para incorporar isso ao Estatuto Marco, mas se incorporarmos isso ao Estatuto Marco, invadindo as competências das comunidades autônomas, nos expomos ao risco de que o regulamento possa ser apelado e os possíveis avanços que poderiam ser feitos lá poderiam ser derrubados", explicou.

Padilla também expressou sua compreensão pelo desconforto dos profissionais de saúde após "décadas sem modificações substanciais" nesse regulamento e lembrou que o novo texto está sendo negociado há três anos, mesmo antes de a Ministra da Saúde, Mónica García, assumir a chefia do departamento.

"Portanto, o que estamos dizendo (...) é que devemos continuar a avançar até chegarmos a um acordo a esse respeito, porque acho que o que temos a perder, que é que esse texto seria colocado em uma gaveta, é muito maior do que o possível ganho de começar do zero", concluiu.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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