Publicado 31/08/2025 06:59

Greta Thunberg diz que "mais e mais pessoas estão abrindo os olhos para as atrocidades de Israel".

Conferência de imprensa no Moll de la Fusta em Barcelona
KIKE RINCÓN - EUROPA PRESS

Apoia a Global Sumud Flotilla com Colau, Liam Cunningham, Eduard Fernández e Tadhg Hickey

BARCELONA, 31 ago. (EUROPA PRESS) -

A ativista sueca Greta Thunberg disse neste domingo em Barcelona, pouco antes da partida da Global Sumud Flotilla para Gaza, que a cada dia "mais e mais pessoas estão abrindo os olhos para as atrocidades de Israel".

Em uma coletiva de imprensa com outros ativistas e celebridades que apoiam a iniciativa, ela acrescentou que o mais importante não é a missão da flotilha, mas como o mundo pode ficar em silêncio e não reagir à opressão dos palestinos, disse ela.

Ela acredita que "Israel é muito claro sobre sua intenção genocida" e está assustada com o fato de as pessoas poderem viver como se nada estivesse acontecendo diante de um genocídio transmitido ao vivo, disse ela.

Para Thunberg, "não há alternativa" a isso, e ela explicou que está de volta em uma missão depois de ter sido detida por Israel há alguns meses.

LIAM CUNNINGHAM E TADHG HICKEY

O ator irlandês Liam Cunningham também disse que o mais importante é o povo de Gaza e quis lembrar com um vídeo uma menina palestina "morta por Israel" há alguns dias.

O comediante e escritor irlandês Tadhg Hickey também falou, dizendo que os civis não teriam que planejar tais missões "se o governo irlandês agisse", juntamente com outros governos.

EDUARD FERNANDEZ

O ator catalão Eduard Fernández afirmou que "não tem palavras para falar sobre Gaza", que ele definiu como um espelho que reflete a todos, quer queiram ou não.

"Cada barco que parte para Gaza é um grito por dignidade e um lembrete de que o mar não deve ser uma prisão nem um cárcere", acrescentou.

COORDENADORES DA FLOTILHA

Um dos organizadores da Global Sumud Flotilla, Thiago Avila, disse que a missão da flotilha para Gaza "é o mundo inteiro contra o genocídio".

Ele também garantiu que qualquer ataque à flotilha será "um crime de guerra" e que eles esperam romper o bloqueio, em declarações à mídia junto com Saif Abukeshek e Mohamed Nadir Al-Nuri, também organizadores da flotilha.

"Acreditamos realmente que romperemos o bloqueio, estamos transportando mais navios do que em todas as missões anteriores combinadas", disse Avila.

"Não é apenas uma missão de barco, estamos articulando um movimento de massa global", disse ele, e lembrou que já houve missões "que romperam o bloqueio".

Ele também acrescentou que "os regimes opressores acreditam que são invencíveis até serem derrotados".

Sif Abukeshek, também coordenador da flotilha, lembrou que o foco não está neles: "não somos os heróis", e acusou o Estado de Israel de gerar fome em Gaza, em sua opinião, intencionalmente.

"Não estamos aqui para salvar os palestinos", disse Abukeshek, que afirmou que todas as pessoas que vivem sob ocupação têm o direito de decidir como reagir.

Nesse sentido, ele aproveitou a oportunidade para agradecer a Barcelona por sua cooperação, uma cidade que ele disse ser uma "referência" nessa luta.

O terceiro dos organizadores, Mohamed Nadir Al-Nuri, assegurou que esse dia "marca o início de uma Palestina independente", além de pedir a todos que façam sua parte nessa missão.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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