Publicado 12/03/2025 08:19

O Google Chrome proíbe extensões de afiliados que não ofereçam "benefícios diretos e transparentes" ao usuário

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MADRID 12 mar. (Portaltic/EP) -

O Google alterou a forma como as extensões do Chrome interagem com programas de afiliados, a fim de limitá-las àquelas que oferecem "um benefício direto e transparente" ao usuário.

Os programas de afiliados, que oferecem um benefício aos usuários por serem intermediários, também estão presentes na loja de extensões do Chrome e são regulados por uma política de plataforma que o Google acaba de atualizar.

Especificamente, a nova política exige que as extensões exibam com destaque o programa de afiliação, tanto na página do produto quanto na interface do usuário e antes da instalação. As extensões só podem incluir links, códigos ou cookies de afiliados quando oferecerem "um benefício direto e transparente ao usuário relacionado à sua funcionalidade principal".

Essa diretriz proíbe diretamente links ou códigos que não ofereçam descontos, cashback ou doações, bem como extensões que injetem continuamente links de afiliados em segundo plano sem a intervenção do usuário.

A atualização também especifica que o usuário deve intervir antes que a extensão inclua cada código, link ou cookie de afiliado, para evitar ações sem o consentimento ou o conhecimento do usuário.

O CASO PAYPAL HONEY

O motivo dessa atualização é que algumas extensões de afiliados inseriram links, códigos ou cookies sem qualquer benefício para o usuário e sem estarem relacionados ao funcionamento básico da própria extensão. Às vezes, até mesmo agindo de forma despercebida pelo usuário.

Esse é o caso da PayPal Honey, subsidiária do PayPal que criou uma extensão de navegador para aplicar automaticamente cupons de desconto em sites de compras. No entanto, seu comportamento gerou polêmica, principalmente após a reclamação feita no ano passado pelo 'youtuber' MegaLag.

MegaLag alegou que, quando fornecia links de afiliados a seus seguidores, o PayPal Honey os modificava no momento da compra e os atribuía a ele, interceptando seus ganhos. Ele também alegou que bloqueou os códigos de afiliados, mesmo que eles tivessem ofertas melhores, em favor dos seus próprios códigos.

Em uma declaração enviada ao The Verge, a empresa disse que "a Honey segue as regras e práticas do setor, incluindo a atribuição do último clique", sem entrar em detalhes sobre a polêmica.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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