Publicado 29/12/2025 07:41

Golpe da "criança angustiada", falsificação de identidade e sequestro silencioso de contas são os principais golpes do WhatsApp

Archivo - Arquivo - Logotipo do WhatsApp em um smartphone.
PEXELS - Arquivo

MADRI 29 dez. (Portaltic/EP) -

O golpe do "filho em perigo", as imitações de órgãos oficiais e grandes marcas e o sequestro silencioso de contas são alguns dos golpes mais difundidos em 2025 por meio do aplicativo de mensagens WhatsApp.

Com mais de 3 bilhões de usuários em todo o mundo, o WhatsApp é um dos aplicativos de mensagens mais populares, algo que os criminosos cibernéticos estão procurando explorar, seja usando o serviço como um canal principal para distribuir seus golpes ou como um canal final para cometer fraudes.

O WhatsApp se tornou um dos principais vetores de fraude digital durante 2025, conforme relatado pela Check Point Software, pois concentra alguns dos golpes mais difundidos e eficazes, que exploram a confiança, a urgência e o imediatismo das mensagens instantâneas.

Um deles é o chamado golpe do "filho em perigo", no qual as vítimas recebem uma mensagem de um número de telefone desconhecido em que o criminoso cibernético finge ser um filho ou uma filha.

A mensagem pede ajuda urgente, geralmente financeira, e explora a pressão emocional para fazer com que muitas vítimas ajam sem verificar a identidade real do remetente.

Mais inovadora é a técnica de "Ghost Pairing" ou sequestro silencioso de contas do WhatsApp. Com ela, como explicam os especialistas da Check Point, os criminosos cibernéticos conseguem vincular a conta do WhatsApp da vítima a outro dispositivo sem precisar roubar o cartão SIM ou a senha.

Por meio de um engano prévio, eles fazem com que a pessoa forneça códigos de verificação, o que lhes permite assumir o controle da conta e usá-la para enganar seus contatos.

Falsas identidades de agências governamentais, grandes marcas e plataformas digitais também conseguiram enganar os usuários do WhatsApp este ano. Essas campanhas enviam mensagens que fingem vir de organizações como a DGT, alertando sobre multas pendentes ou incidentes administrativos, ou de empresas conhecidas como a Amazon, relatando supostos problemas com pedidos, contas bloqueadas ou cobranças suspeitas.

O objetivo final geralmente é o roubo de credenciais ou o controle da conta do WhatsApp para estender a fraude a outros contatos.

Às vezes, o golpe não chega em uma mensagem recebida no WhatsApp, mas começa em uma plataforma legítima, como o Facebook ou o TikTok, com uma publicação que serve de gancho para levar o golpe ao aplicativo de mensagens.

Esse é um padrão que tem sido observado em campanhas mais sofisticadas. A Check Point Research identificou recentemente uma campanha maciça de phishing que usava o Google Classroom como gancho inicial.

Os criminosos cibernéticos enviaram convites falsos a partir dessa plataforma legítima e, uma vez estabelecida a confiança, redirecionaram as vítimas para o contato via WhatsApp, onde o golpe se desenrolou.

"Este ano vimos como golpes muito diferentes compartilham o mesmo padrão: levar a conversa para o WhatsApp para remover o usuário de ambientes mais controlados e aumentar a probabilidade de sucesso", disse o diretor técnico da Check Point Software para Espanha e Portugal, Eusebio Nieva.

DICAS PARA EVITAR CAIR EM UM GOLPE

A Check Point nos lembra que nenhuma entidade legítima solicita dados pessoais, códigos de verificação ou pagamentos urgentes via WhatsApp. Para reduzir o risco de cair nesse tipo de fraude, eles aconselham sempre desconfiar de mensagens inesperadas, mesmo quando elas parecem vir de contatos conhecidos ou de marcas e organizações oficiais.

Eles recomendam que as pessoas verifiquem a identidade do remetente por meio de um canal alternativo, como ligar de outro telefone ou fazer uma pesquisa na Internet, antes de tomar qualquer atitude, e evitem clicar em links recebidos pelo WhatsApp sem antes verificar sua legitimidade.

Além disso, mantenha os aplicativos atualizados e ative as opções de segurança adicionais disponíveis na plataforma.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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