MADRID 12 mar. (EUROPA PRESS) -
A ministra da Saúde, Mónica García, defendeu nesta quarta-feira a criação de um Plano Nacional de Saúde Renal para poder prevenir, detectar precocemente e tratar a doença renal de forma especializada, incorporando-a assim à estratégia de cronicidade do Ministério.
"Precisamos ter um Plano Nacional de Saúde Renal (...) incorporando a doença renal à estratégia de doenças crônicas. Os elementos dessa iniciativa são claros", disse García durante uma conferência no Dia Mundial do Rim, promovida pela Organização Nacional de Transplantes (ONT) e pela Sociedade Espanhola de Nefrologia (SEN).
Entre os principais componentes mencionados pelo ministro estão a prevenção, que "começa com a promoção de hábitos de vida saudáveis", juntamente com a implementação de intervenções que permitem a identificação precoce e o controle das causas mais comuns, como pressão alta ou diabetes.
Ela também enfatizou que devem ser promovidos exames anuais para obter um diagnóstico precoce, para o qual o papel da atenção primária é "fundamental", onde ela propôs a realização de testes de filtração glomerular ou de albuminúria em pacientes de risco.
"São dois exames muito simples, de baixo custo e com enorme impacto, pois a detecção precoce da doença renal nos dá a oportunidade de intervir, como em todos os diagnósticos precoces, e de poder deter sua progressão antes que atinja estágios mais avançados, enquanto começamos a ter tratamentos que podem evitar a progressão da doença e que podem melhorar a qualidade de vida dos pacientes", acrescentou García.
Esse plano também deve incluir atendimento especializado para pacientes com doença renal em clínicas de doença renal crônica avançada (ACKD), que já estão se expandindo na Espanha e que estão "desempenhando um papel fundamental" para garantir o tratamento de pacientes altamente complexos, permitindo que eles alcancem terapias de substituição em melhores condições, sendo que a "melhor opção" é o transplante renal.
Ele também enfatizou a necessidade de manter uma vigilância epidemiológica "sólida" para ajudar a tomar decisões com base nas melhores evidências.
(A ser ampliado)
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