MADRID, 14 nov. (EUROPA PRESS) -
A ministra da Saúde, Mónica García, lembrou à Comunidade de Madri que esta sexta-feira é o prazo final para apresentar o registro de objetores de consciência ao aborto, depois de ter enviado um pedido formal há um mês para exigir a lista.
"Vamos respeitar o prazo, ainda há tempo", disse o ministro da Saúde na rede social 'X'. Em 14 de outubro, o Ministério da Saúde enviou uma solicitação formal às comunidades autônomas de Madri, Ilhas Baleares e Aragão para que apresentassem o registro de opositores dentro de um mês. De acordo com García, Madri foi a mais explícita em sua não conformidade com a lei.
Além disso, se a lista não fosse apresentada, a ministra avisou que recorreria à justiça: "Depois dessa exigência, depois de um mês, temos dois meses para recorrer à justiça e entrar com uma ação administrativa para que um juiz possa obrigá-los a cumprir a lei", avisou García.
A COMUNIDADE DE MADRID SE RECUSA A CRIAR O REGISTRO
Por sua vez, a Ministra Regional da Saúde da Comunidade de Madri, Fátima Matute, explicou nesta sexta-feira que o governo regional defenderá, "com a Constituição em mãos", a liberdade de objeção ao aborto diante da exigência do governo central de implementar um registro de objetores de consciência.
"Preferimos que seja um tribunal que diga o que deve ser feito, em vez de um governo sectário que não pensa em nada nem em ninguém", enfatizou a chefe do sistema de saúde de Madri em declarações à mídia durante uma visita ao novo Centro de Saúde Dehesa, em San Sebastián de los Reyes.
Dessa forma, a Comunidade de Madri se recusa a criar um registro de médicos objetores de consciência para realizar abortos, conforme exigido pela lei estadual de 2023.
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