Publicado 05/12/2025 15:18

A Fundação Mémora apresenta o guia 'Pacificar el final de vida' com boas práticas para profissionais e famílias.

Apresentação do guia "Pacificar el final de vida".
FUNDACIÓN MÉMORA

MADRID 5 dez. (EUROPA PRESS) -

A Fundação Mémora apresentou o guia "Pacificar el final de vida", elaborado em colaboração com a Cátedra Ethos da Universidade Ramon Llull (Barcelona), para oferecer orientações e boas práticas aos profissionais da saúde e da área social, bem como às famílias e ao ambiente próximo, para que essa etapa seja a mais serena e tranquila possível.

A cerimônia de apresentação, realizada esta semana no espaço CaixaForum da Fundação 'La Caixa' e que contou com a presença de cerca de 300 pessoas, teve a presença de alguns dos participantes do grupo de trabalho que elaborou o documento; uma equipe formada por filósofos, profissionais de saúde, psicólogos e assistentes sociais.

Na abertura da reunião, o diretor geral da Fundação Mémora, José Joaquín Pérez, destacou que esse guia identifica os elementos que permitem pacificar o fim da vida, para "refletir sobre os elementos que nos ajudam a passar por essa etapa com paz e respeito, acompanhando não apenas as pessoas que a vivem, mas também suas famílias e os profissionais que cuidam delas".

Ele também enfatizou o desejo da Fundação Mémora de aumentar a conscientização sobre a morte como uma parte natural da existência, a fim de abordá-la de uma forma menos dramática e mais humana.

Por sua vez, o filósofo, teólogo e escritor Francesc Torralba, diretor da Cátedra Ethos-URL, proferiu uma conferência focada nos principais desafios éticos e humanísticos que marcam o acompanhamento na fase final da vida. Nesse processo, ele destacou a importância de cuidar das diferentes dimensões humanas, contemplando o físico, o emocional, o social e o espiritual.

Quando perguntado sobre o que ajuda a morrer em paz, tanto para a pessoa que está morrendo quanto para as pessoas ao seu redor, Torralba destacou a importância de expressar os anseios pendentes e torná-los realidade, e de ordenar o legado que a pessoa deixará após sua morte. Ele também enfatizou a cultura da gratidão e incentivou o foco na reconciliação. "Morrer com feridas emocionais, como culpa ou remorso, é terrível", disse ele.

Por sua vez, a jornalista Karla Islas ofereceu um testemunho em primeira pessoa de um processo final de vida, enfatizando a importância do acompanhamento familiar e da comunicação nesse estágio. "O momento em que meu marido foi diagnosticado me marcou ainda mais do que sua morte. Senti que minha vida estava se despedaçando naquele momento. A forma como recebi a notícia causou um trauma tão profundo que desenvolvi o transtorno de estresse pós-traumático", disse ela.

Durante a sessão, o processo de elaboração do guia foi discutido por meio da apresentação 'Construindo uma ferramenta para humanizar o fim da vida: processo e resultados', moderada pela jornalista Gema Romero. Nesse diálogo, participaram a presidente da Sociedade Espanhola de Cuidados Paliativos, Elia Martínez Moreno, internista do Hospital Universitário de Fuenlabrada (Madri); a responsável pelo Serviço de Atenção ao Paciente do Hospital Universitário San Rafael de Madri, Silvia Celemín, assistente social de saúde; e o diretor de Desenvolvimento da Fundação Mémora, Josep París, enfermeiro e especialista em geriatria e gerontologia.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

Contador

Contenido patrocinado