FUNDACIÓN CIBERVOLUNTARIOS
MADRID 5 dez. (Portaltic/EP) -
A Fundación Cibervoluntarios está combatendo a exclusão digital ao treinar gratuitamente mais de 280.000 pessoas em habilidades digitais na Espanha, por meio de cerca de 280 atividades semanais, que vão desde iniciativas para ajudar os idosos a usar telefones celulares até ajudar os jovens a desenvolver seu talento digital.
A exclusão digital é uma barreira que os espanhóis enfrentam atualmente, sendo que uma em cada três pessoas na Espanha não possui as habilidades digitais mínimas, de acordo com dados coletados pelo EUROSTAT.
Nesse sentido, o Plano Nacional de Habilidades Digitais detalha como essas habilidades são essenciais para que os usuários possam navegar com segurança no ambiente on-line, seja para se comunicar, pesquisar informações, fazer compras on-line, lidar com a administração ou marcar uma consulta médica.
Essas habilidades são essenciais para a participação plena na sociedade digital de hoje, mas ainda são uma barreira para muitas pessoas na Espanha e, em resposta a isso, a Fundación Cibervoluntarios apresentou seus últimos avanços este ano como parte do Dia Internacional do Voluntariado, que é comemorado nesta sexta-feira.
Especificamente, destacou seu impacto como uma rede pioneira de voluntariado tecnológico, uma vez que, com uma equipe de mais de 4.500 voluntários, treinou mais de 280.000 pessoas gratuitamente em habilidades digitais durante este ano de 2025.
Para isso, foram realizadas cerca de 280 atividades semanais em toda a Espanha, com ênfase especial nas áreas rurais. Assim, alcançaram um total de mais de 15.000 atividades ao longo do ano, incluindo alguns programas como Campamento Digital, Yo Conecto, Reto Hacker ou Pueblo Digital.
Com esse trabalho, o objetivo da Fundación Cibervoluntarios é que qualquer pessoa possa "aproveitar a tecnologia para melhorar sua vida cotidiana", o que vai desde ajudar os idosos no uso de telefones celulares ou no gerenciamento de procedimentos on-line, até oferecer treinamento para mulheres em áreas rurais, bem como oficinas que ajudam imigrantes e iniciativas que ajudam pessoas com deficiências a encontrar oportunidades de trabalho e reforçar sua integração.
Da mesma forma, esse treinamento também é voltado para os jovens, com iniciativas criadas para desenvolver seu talento digital e promover o uso criativo e seguro das ferramentas atuais, além de aprender a usar a Internet com segurança.
"A tecnologia não é um campo neutro, mas condiciona direitos, identidades, participação e oportunidades", disse a fundadora e presidente da Fundación Cibervoluntarios, Yolanda Rueda.
Com tudo isso, a Fundação explicou que o treinamento não apenas transmite conhecimento técnico, mas também "reforça a autonomia pessoal e profissional", além de abrir novas portas no campo da educação e do emprego e apoiar o empreendedorismo, por exemplo, ao impulsionar os negócios locais com a Internet. Eles também facilitam o acesso a serviços essenciais, como procedimentos administrativos ou bancários, para todos.
VOLUNTARIADO NO SÉCULO 21
É com essa perspectiva que a organização também apresentou o relatório Voluntec, um documento que analisa como o voluntariado está evoluindo na era digital, a fim de ajudar a entender como essa forma de envolvimento social está evoluindo na era digital.
O relatório detalha "o que significa hoje participar, acompanhar e gerar impacto em uma sociedade marcada pela tecnologia", como observou a Fundação, combinando revisões bibliográficas, entrevistas em grupo e uma pesquisa nacional com mais de 1.200 pessoas.
Assim, entre suas principais conclusões, destaca-se que as pessoas que se voluntariam o fazem a partir de uma perspectiva individualista em que "prevalece a ética do desejo". Em outras palavras, as pessoas se envolvem com o voluntariado "porque querem", pois consideram essa experiência significativa, em parte devido ao aprendizado e à satisfação pessoal que ela lhes proporciona.
Além disso, o estudo também revela que as pessoas que se voluntariam não estão agindo apenas por altruísmo, mas que seu envolvimento é impulsionado por seus próprios valores, motivações e interesses pessoais. Especificamente, o estudo mostra que essa é uma experiência que "transforma e reforça sua identidade".
CONTRIBUINDO PARA A CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA
Por fim, a Fundación Cibervoluntarios também lançou nesta sexta-feira a campanha "Ajudar com a tecnologia é muito você", com a qual pretende incentivar os usuários a se envolverem como cibervoluntários e "contribuir para a capacitação tecnológica da sociedade como um todo".
Essa campanha se baseia no "cibervoluntário" que os usuários carregam dentro de si, como Rueda defendeu: "toda pessoa que usa a tecnologia em sua vida diária tem um cibervoluntário dentro de si". Ele incentivou as pessoas a ajudarem a criar um ecossistema digital "mais ético e inclusivo" que ajude a proteger a privacidade e a defender o uso ético dos dados e a veracidade das informações.
"Um quarto de século depois, a missão com a qual o Cibervoluntários nasceu não só continua válida, como também é mais urgente do que nunca", concluiu Rueda.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático