Publicado 27/11/2025 14:42

A Farmaindustria cria um mapa e um observatório regional para dar mais visibilidade à pesquisa clínica em CP

A ministra da Saúde da Catalunha, Olga Pané, e a presidente da Farmaindustria, Fina Lladós.
FARMAINDUSTRIA

MADRID 27 nov. (EUROPA PRESS) -

A Farmaindustria apresentou um mapa e um observatório de pesquisa clínica em Atenção Primária (AP), duas iniciativas inovadoras que a associação patronal da indústria farmacêutica desenvolveu em conjunto com as comunidades autônomas para tornar visível a atividade de pesquisa desenvolvida nos últimos três anos nos centros de saúde da Espanha.

"Não podemos esquecer que a pesquisa nos centros de saúde aproxima o ensaio clínico do paciente, facilita a equidade e melhora a qualidade desses estudos, uma área em que estamos trabalhando intensamente na Farmaindustria, por meio desta e de outras ferramentas fundamentais, como o uso de elementos descentralizados, a promoção da diversidade ou a digitalização", destacou a presidente da Farmaindustria, Fina Lladós, na III Conferência Nacional de Pesquisa Clínica em Cuidados Primários, realizada em Barcelona.

O Mapa ICAP mostra quais centros de saúde realizam ensaios clínicos por comunidade autônoma, qual é o espaço disponível para pesquisa nesses centros, em quantos projetos eles estão envolvidos e quantos ensaios clínicos estão em andamento e em que estágio. Por sua vez, o Observatório ICAP analisa o desenvolvimento de uma estratégia regional específica para a pesquisa em CP e a digitalização, integração de dados da vida real e elementos descentralizados em CP, com o objetivo de ampliar a participação de mais centros e pacientes na pesquisa.

Essas duas novas ferramentas, que são documentos vivos que a Farmaindustria pretende atualizar continuamente com base nas informações compartilhadas pelas comunidades autônomas, surgem dois anos após a apresentação do Guia de recomendações de boas práticas para a promoção da pesquisa clínica na Atenção Primária (Guia ICAP).

De acordo com o presidente da Farmaindustria, esse guia se tornou um "verdadeiro roteiro" que serviu como uma "alavanca" para incentivar gestores, autoridades regionais, profissionais de saúde, pacientes, pesquisadores e a indústria farmacêutica a promover ensaios clínicos na atenção primária.

Juntamente com ambos os documentos, a associação de empregadores publicou um novo anexo ao Guia ICAP de Gestão Documental para o início de ensaios clínicos com medicamentos na Atenção Primária, tomando como referência as recomendações emitidas pela Agência Espanhola de Medicamentos (Aemps) no documento de instruções para a realização de ensaios clínicos na Espanha, para facilitar a extensão dos ensaios a qualquer centro de saúde que atenda aos requisitos estabelecidos.

"Não podemos esquecer que o aumento dos ensaios colaborativos entre os níveis de saúde é uma oportunidade para continuar a fortalecer o papel da Espanha como um enclave preferencial para a realização de pesquisas clínicas com medicamentos em nível internacional", acrescentou Lladós.

É NECESSÁRIO INVESTIMENTO

A Farmaindustria lembrou que o Plano de Ação de Atenção Primária e Comunitária 2025-2027 e a Estratégia da Indústria Farmacêutica 2024-2028 incluem a promoção da pesquisa em centros de saúde. Para isso, Lladós afirmou que é necessária "uma atenção primária forte, integrada à pesquisa e reconhecida por sua capacidade de gerar conhecimento", o que requer investimento público e a atração de mais financiamento das empresas farmacêuticas.

Por sua vez, a Diretora de Pesquisa Clínica e Translacional da Farmaindustria, Amelia Martín Uranga, destacou que levar os ensaios clínicos aos centros de saúde também ajuda a estimular os profissionais de saúde nesse nível de atendimento. Para eles, ela comentou que está sendo desenvolvido um treinamento específico.

A Ministra da Saúde da Catalunha, Olga Pané, também participou da inauguração da conferência, afirmando que "a pesquisa clínica na atenção primária é conhecimento e retenção de talentos, mas, acima de tudo, é fornecer soluções para problemas reais", já que, segundo ela, os centros de saúde espanhóis atendem 60 milhões de pacientes por ano.

Ele também afirmou que, para enfrentar desafios como o envelhecimento e as mudanças climáticas, é necessária uma "colaboração forte e leal" entre os setores público e privado.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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