MADRID 30 abr. (EUROPA PRESS) -
A Sociedade Espanhola de Acústica destacou que a exposição prolongada a altos níveis de poluição sonora, seja no ambiente, no local de trabalho, em áreas de lazer ou em casa, pode levar ao aparecimento de distúrbios físicos e psicoemocionais.
"Entre os efeitos mais frequentes da poluição sonora estão o incômodo grave, os distúrbios do sono e as doenças coronarianas. Além disso, há problemas de saúde mental, irritabilidade, insônia crônica e aumento dos níveis de estresse e ansiedade na população", disse o presidente da Sociedade Espanhola de Acústica, Antonio Pedrero González, por ocasião do Dia Internacional da Conscientização sobre o Ruído, comemorado nesta quarta-feira.
Sob o slogan 'Que prazer sem ruído', a organização busca aumentar a conscientização sobre os perigos da exposição prolongada ao ruído e combater seus efeitos na audição e na saúde geral da população.
Nesse sentido, a organização enfatizou que o ruído não é apenas "incômodo", mas também pode causar doenças, algo que ela pretende divulgar tanto para o público em geral quanto para crianças e jovens, buscando fazê-los entender que "viver sem ruído não é apenas mais agradável", mas também "mais saudável".
Embora a organização considere que a autoconsciência do público é fundamental, ela apontou que os regulamentos atuais da Espanha estabelecem limites de ruído ambiental um pouco mais altos do que os recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Apesar disso, a organização afirmou que, se esses limites atuais fossem cumpridos, isso permitiria uma redução "significativa" na probabilidade de a população sofrer de distúrbios do sono e desconforto grave.
Por todos esses motivos, a Sociedade Espanhola de Acústica pediu às administrações públicas, aos agentes sociais e a todos os cidadãos que promovam atitudes pessoais, iniciativas empresariais e políticas mais ambiciosas de proteção contra o ruído.
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