Yoon também está sendo processado pela imposição ilegal da lei marcial em uma tentativa de autogolpe.
MADRID, 5 jul. (EUROPA PRESS) -
O ex-presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol compareceu neste sábado a um novo interrogatório relacionado a acusações de tentativa de obstrução da execução do mandado de prisão emitido em janeiro contra ele após a fracassada declaração da lei marcial em 3 de dezembro, revogada pelo Parlamento com o apoio e a mobilização popular após a denúncia de uma tentativa de autogolpe de Estado.
"Há uma investigação em andamento por obstrução à prisão. Fui informado de que o interrogatório está indo bem", disse o promotor especial Park Ji Young aos repórteres, citado pela agência de notícias sul-coreana Yonhap.
Yoon já apareceu há pouco mais de uma semana, depois que várias tentativas de interrogatório foram frustradas por alegações da equipe jurídica do ex-presidente.
Yoon foi interrogado apesar de sua defesa considerar que essas convocações são ilegais devido à participação de um dos agentes da equipe que investiga o caso, pois ele foi denunciado pela própria prisão de Yoon.
O ex-presidente foi interrogado na Promotoria sobre sua ordem ao Serviço de Segurança Presidencial para bloquear fisicamente os agentes anticorrupção que tentaram executar uma ordem judicial para sua prisão em janeiro passado.
Essa é a segunda vez que Yoon comparece perante os oficiais superiores do Departamento de Investigação de Corrupção em cinco meses, após sua prisão e interrogatório em janeiro, antes mesmo de ser formalmente removido do cargo de chefe de Estado, e depois de ter se recusado a testemunhar perante eles em três ocasiões em dezembro.
Yoon é acusado de insurreição por ter declarado a lei marcial e de obstrução de sua própria prisão por ter ordenado que seus seguranças bloqueassem os policiais.
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