MADRID 3 jul. (Portaltic/EP) -
A energia aerotérmica está consolidando sua posição como uma das principais fontes de energia para alcançar a descarbonização do parque residencial espanhol, pois permite uma redução de até 75% nas emissões de CO2 e 60% no consumo de energia em uma casa típica com um sistema centralizado e sem autoconsumo solar.
No contexto da transição energética e da luta contra as mudanças climáticas, essa energia renovável possibilita a substituição de sistemas de aquecimento convencionais (como diesel ou gás natural) por equipamentos de bomba de calor "muito mais eficientes, reduzindo o consumo de energia e as emissões desde o primeiro dia", de acordo com os especialistas da Daikin.
Além disso, os sistemas atuais permitem o gerenciamento abrangente do ar-condicionado residencial (aquecimento, ar-condicionado e água quente sanitária), adaptando-se tanto a novas construções quanto a reabilitações, e alcançando uma economia média de 35% na conta de energia, que pode chegar a 50% se combinada com energia solar.
OS CUSTOS FORAM REDUZIDOS
Os custos de implementação da energia aerotérmica foram significativamente reduzidos nos últimos anos, e novas soluções permitem que ela seja instalada até mesmo em edifícios existentes. "Em muitos casos, o investimento é amortizado em menos de cinco anos e gera economia líquida desde o primeiro ano completo", de acordo com a nota compartilhada pelo fabricante.
Nesse contexto, os especialistas consideram importante fazer a distinção entre energia aerotérmica e bombas de calor. A energia aerotérmica é a energia renovável contida no ar, enquanto a bomba de calor é o equipamento que a capta e a transforma em energia útil para produzir aquecimento, ar-condicionado e água quente doméstica na residência. Essa nuance é fundamental para entender o valor estratégico da energia aerotérmica no processo de descarbonização do setor residencial.
Para acelerar a implementação de fontes de energia como a energia aerotérmica, existem mecanismos como os Certificados de Economia de Energia (ESCs), que permitem a obtenção de compensação financeira para cada MWh de energia final economizada. Esses certificados, que são gerados após a validação técnica da ação, oferecem uma remuneração média de 115 a 140 euros por MWh, que pode ser recebida em até três meses após a execução da instalação.
UM "ENORME" POTENCIAL DE CRESCIMENTO
Embora o setor residencial responda atualmente por apenas 2,2% dos EPCs emitidos, seu potencial é "enorme", de acordo com a Daikin, já que mais de 80% do parque habitacional da Espanha é anterior a 2000 e, portanto, tem um espaço considerável para melhorias energéticas. "A combinação de energia renovável, custo-benefício e estímulo econômico torna a energia aerotérmica uma alavanca fundamental para residências mais eficientes, sustentáveis e preparadas para o futuro", acrescenta a empresa.
Além dos CAEs, os subsídios estaduais e regionais estão disponíveis nos programas do Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência (fundos da Next Generation EU). Os dois esquemas são complementares e, em muitos casos, é possível acessar ambos simultaneamente, o que aumenta a atratividade dos investimentos em eficiência energética.
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