Publicado 03/07/2025 06:50

Ele comprou uma casa a 200 km do escritório acreditando que sempre trabalharia remotamente: a empresa disse que não e ele acabou fic

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MADRID 3 jul. (EUROPA PRESS) -

Afastar-se do escritório para melhorar a qualidade de vida e trabalhar em casa parecia uma boa ideia, até que deixou de ser uma boa ideia. O que à primeira vista poderia parecer um plano lógico após a pandemia acabou em polêmica, demissão e uma lição que muitos estão comentando nas redes sociais: não tome decisões pessoais importantes em uma empresa sem ter formalizado um acordo claro de teletrabalho por escrito.

O protagonista é Nathan Petrie, um desenvolvedor sênior de uma empresa digital da Nova Zelândia que se mudou para mais de 200 quilômetros de distância de seu escritório na esperança de trabalhar remotamente em tempo integral. De acordo com o veículo de mídia local Stuff, Petrie já trabalhava à distância quatro dias por semana quando decidiu se mudar para a cidade de Whanganui, a cerca de duas horas e meia de Wellington.

A mudança foi motivada por uma necessidade pessoal - sua casa flutuante havia se tornado inabitável -, mas o problema surgiu quando ele informou sua empresa após ter concluído a compra de sua nova casa. Embora Petrie estivesse confiante de que o acordo de teletrabalho flexível seria mantido, a empresa o lembrou de que o teletrabalho havia sido uma exceção durante a pandemia e não era garantido a longo prazo.

UMA DECISÃO UNILATERAL SEM APOIO FORMAL

A empresa permitiu que ele trabalhasse à distância em tempo integral por um período de transição de alguns meses, mas deixou claro que ele teria de voltar ao escritório três dias por semana ao final desse período. Petrie, no entanto, interpretou que poderia manter o regime remoto indefinidamente, pelo menos enquanto pudesse provar que ainda estava cumprindo suas obrigações.

Por fim, não tendo chegado a um acordo, Petrie pediu demissão no início de março, depois de apresentar uma queixa pessoal à empresa sobre o que ele considerava ser uma demissão construtiva. No entanto, a Autoridade de Relações Trabalhistas (ERA) decidiu a favor da empresa, considerando que o acordo remoto era temporário e que a decisão de se mudar era pessoal e não havia sido negociada previamente com seu empregador.

UM ERRO QUE NÃO É TÃO RARO

Esse caso gerou um amplo debate em fóruns como o Reddit e na mídia, como o Business Insider, que relatam outras histórias semelhantes em diferentes países. Muitos trabalhadores, aproveitando a expansão do trabalho remoto durante a pandemia, afastaram-se de seus escritórios sem antes garantir que poderiam continuar a trabalhar em casa indefinidamente. O problema surge quando as empresas revertem suas políticas e pedem para trabalhar no local.

MUDAR-SE SEM UM ACORDO PODE CUSTAR CARO

Os especialistas concordam que essas decisões - mudar para outra cidade ou comprar uma casa em outra região - só devem ser tomadas após a formalização de um acordo de teletrabalho estável, por escrito e com respaldo contratual. Caso contrário, o empregador mantém o direito de exigir o acordo presencial originalmente estipulado no contrato.

Nesse caso, o erro foi claro: Petrie presumiu que o modelo híbrido seria mantido ao longo do tempo, mas nunca o acordou formalmente com seu empregador antes de tomar uma decisão irreversível.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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