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O Estado-Maior do Chade denuncia a "incursão" das "partes beligerantes" sudanesas em seu território e adverte sobre represálias
MADRID, 27 dez. (EUROPA PRESS) -
O exército do Chade denunciou que dois de seus soldados morreram e um terceiro ficou ferido em um ataque de drones a um acampamento militar na fronteira com o Sudão.
Sem identificar o culpado exato, ele aponta para as "partes beligerantes" sudanesas, o exército e as Forças de Apoio Rápido (RSF) paramilitares. O Estado-Maior do Chade descreveu amplamente o incidente como uma incursão e prometeu retaliação.
Em seu comunicado, o exército chadiano relata que o ataque ocorreu na última quinta-feira, dia 25, por volta das 02h00, quando "um drone atacou um acampamento militar na área de Tiné, província de Ouadi Fira, resultando em dois mortos e um ferido".
Tiné fica exatamente na fronteira entre o Chade e a província sudanesa ocidental de Darfur do Norte. Fica muito perto do vilarejo de Karnoi, palco de combates entre o exército e os paramilitares há algumas horas.
O chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, General Abakar Abdelkerim Daoud, denunciou "essa incursão no território nacional e condena da forma mais veemente possível essa agressão injustificada contra a posição do exército nacional e a integridade territorial do Chade".
O general Daoud "considera esse ato de hostilidade, repreensível sob a lei internacional, como um ataque intencional e manifestamente deliberado e adverte os beligerantes no conflito sudanês", a quem ele pede "que respeitem estritamente a soberania do Chade".
"As Forças Armadas Nacionais do Chade se reservam o direito de responder com firmeza e vigor, em legítima defesa, a qualquer outra violação do território nacional, usando todos os meios legais e de acordo com o artigo 51 da Carta da ONU", acrescentou o comunicado assinado pelo porta-voz do exército chadiano, general Issakha Acheikh Chanane.
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