Publicado 04/11/2025 10:32

Diego Juzgado, gastroenterologista: "A colonoscopia com polipectomia reduz a incidência de câncer de cólon em até 90%".

Archivo - Arquivo - Gastroenterologista mostra modelo de cólon humano.
LIUDMILA CHERNETSKA/ISTOCK - Arquivo

MADRID 4 nov. (EUROPA PRESS) -

A colonoscopia é a modalidade preferida na triagem do câncer colorretal, tanto na detecção de câncer quanto de patologias pré-malignas, o que "reduz significativamente a incidência esperada de câncer colorretal entre 76% e 90% dos casos, de acordo com vários estudos de coorte", como explica o Dr. Diego Juzgado Lucas, chefe do Serviço do Sistema Digestivo do Hospital Universitário Quirónsalud Madrid e do Olympia Centro Médico Pozuelo.

O especialista, que cita a revista 'Gastrointestinal Endoscopy' em sua preferência pela colonoscopia como método de diagnóstico, ressalta que ela oferece vantagens como a visualização completa de todo o cólon, a detecção e a remoção de pólipos e a possibilidade de coletar amostras diagnósticas de tumores.

O câncer colorretal é o câncer mais comum na Espanha. Em 2025, estima-se que mais de 44.000 pessoas sofrerão com ele e é o segundo tumor que mais mata entre homens e mulheres. A participação em programas de detecção precoce e triagem é essencial, pois a maioria dos tumores colorretais é curável se detectada precocemente.

Por outro lado, ele lembra que o uso da inteligência artificial (IA) aplicada às torres endoscópicas melhora a qualidade e a segurança dos estudos de colonoscopia, pois a IA identifica e marca automaticamente as anormalidades compatíveis com pólipos. Além disso, "ela oferece um primeiro diagnóstico, indicando se é um adenoma tubular ou um hiperplásico", diz Juzgado.

O Grupo Espanhol para o Tratamento de Tumores Digestivos enfatiza a importância dos programas de detecção precoce para reduzir a taxa de mortalidade do câncer de cólon. Noventa e seis por cento dos casos diagnosticados envolvem adenocarcinomas, que se originam nas células da mucosa que revestem o interior do cólon e do reto.

Esse tipo de tumor aparece esporadicamente a partir dos 50 anos de idade e é fortemente influenciado pelo estilo de vida, especialmente por dietas pobres em fibras e ricas em carne vermelha, estilos de vida sedentários, tabagismo e consumo excessivo de álcool.

É por isso que se recomenda que todas as pessoas com mais de 50 anos de idade façam uma colonoscopia de rotina. "A partir da quinta década de vida, o risco de desenvolver câncer colorretal aumenta e a detecção precoce é fundamental para um tratamento eficaz", diz a Dra. Leticia Zapatero, vice-chefe do Serviço do Sistema Digestivo do Hospital Universitário Quirónsalud Madrid e do Olympia Centro Médico Pozuelo, que indica que esse exame deve ser realizado em pessoas com mais de 40 anos se um parente direto tiver sofrido de um tumor colorretal, pois o histórico familiar aumenta as chances de sofrer dessa doença.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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