Europa Press/Contacto/Felice De Martino
O principal sindicato da Itália estima que o número de manifestantes seja de meio milhão, com um comparecimento de cerca de 70%.
MADRID, 12 dez. (EUROPA PRESS) -
Dezenas de milhares de pessoas saíram às ruas da Itália na sexta-feira para protestar contra os planos orçamentários do governo de Giorgia Meloni, bem como contra a insegurança no emprego e o alto custo de vida no país europeu.
O principal sindicato da Itália, a Confederação Geral Italiana do Trabalho (CGIL), estimou que meio milhão de cidadãos - com um comparecimento de 68% - participaram de mais de 50 manifestações organizadas em todo o país em apoio à greve geral convocada em todos os setores, públicos e privados.
Em Florença, a marcha, que reuniu cerca de 100.000 participantes, de acordo com a CGIL, terminou na Piazza Carmine com a presença do secretário geral do sindicato, Maurizio Landini, que disse que essa marcha "demonstra ainda mais claramente a necessidade de mudança".
"A maioria dos trabalhadores, pensionistas e aqueles que mantêm este país à tona não concordam e não aceitam o plano econômico deste governo", disse Landini, de acordo com a CGIL em um comunicado publicado em seu site.
Os participantes dos protestos enviaram "mensagens claras" de "todas" as partes do país: aumentar salários e pensões, parar de aumentar a idade de aposentadoria, combater a insegurança no emprego, introduzir uma reforma tributária justa e progressiva, dizer "não" ao rearmamento e exigir maior investimento em saúde e educação.
As greves afetaram escolas, hospitais e o serviço postal. O transporte ferroviário foi particularmente afetado, com cancelamentos e atrasos em trens de longa e média distância e no transporte público local.
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