Solicita ao governo que intervenha para garantir a qualidade da prestação de serviços de saúde a longo prazo
MADRID, 14 abr. (EUROPA PRESS) -
A Central Sindical Independente e de Funcionários Públicos (CSIF) pediu às seguradoras de saúde, responsáveis pela assistência em empresas de seguro mútuo para funcionários públicos, que melhorem as condições econômicas de médicos e hospitais para garantir a viabilidade e a qualidade do modelo mútuo, e exigiu que o governo intervenha para garantir a qualidade dos serviços de saúde a longo prazo.
Isso foi afirmado em uma declaração na segunda-feira, em resposta à retirada de grupos hospitalares dos acordos da Mutualidad General Judicial (Mugeju) e do Instituto Social das Forças Armadas (Isfas), juntamente com a redução dos serviços médicos oferecidos por essas mútuas ao pessoal da Justiça e da Defesa, respectivamente.
Para a organização sindical, essas saídas, que se somam à retirada da seguradora DKV do último acordo de seguro mútuo, são um "precedente grave" que poderia ser seguido por outros hospitais e "coloca em risco" a viabilidade do sistema. Sobre esse ponto, ele destacou que a Sanitas e a Mapfre também não concordaram em participar do Mugeju.
Com relação à Mutualidad General de Funcionarios Civiles del Estado (Muface), o CSIF detalhou que o acordo de saúde para os próximos três anos deverá ser assinado após a Páscoa e entrará em vigor em maio. De acordo com os dados fornecidos no último Conselho da Mutualidade, mais de 45.000 pessoas deixaram o acordo de saúde durante esse período, com dados de 31 de janeiro de 2025, quase o dobro do número de pessoas que deixaram o Sistema Nacional de Saúde (SNS) no ano passado.
No entanto, o sindicato lembrou que, ao longo dos meses de maio e junho, os mutualistas que deixaram a mutualidade em decorrência da crise decorrente da negociação do acordo terão a possibilidade de retornar.
Com tudo isso, a CSIF exigiu que o governo garanta a viabilidade a longo prazo do sistema administrativo de seguro mútuo, enfatizando que ele tem funcionado "eficientemente" por décadas, mas que deve recuperar "a qualidade perdida" devido à falta de financiamento dos últimos acordos.
"Não aceitamos que o relatório AiREF recentemente publicado seja usado como desculpa para desmantelar o modelo", concluiu a organização, referindo-se ao documento no qual a Autoridade Independente para Responsabilidade Fiscal propõe a incorporação de novos mutualistas ao NHS e a transformação da atual afiliação obrigatória em um esquema voluntário.
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