Publicado 15/04/2025 08:38

A CSIF denuncia que as seguradoras de saúde reduziram a qualidade do atendimento nas empresas de seguro mútuo dos funcionários públi

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Solicita ao Conselho Geral do Muface que supervisione essa situação

MADRID, 15 abr. (EUROPA PRESS) -

A Central Sindical Independente e dos Funcionários Públicos (CSIF) advertiu que as seguradoras de saúde reduziram a qualidade do atendimento nas mútuas de seguros para os funcionários públicos, apesar do acordo alcançado com o Governo, por isso pede à Administração e aos grupos políticos que intervenham para garantir a qualidade e que "os funcionários públicos não sejam segurados de segunda classe".

Assim, a CSIF diz ter informações de que as negociações entre seguradoras e provedores de saúde (associações médicas e grupos hospitalares) estão em uma situação "muito delicada". Essas negociações terminam no dia 23.

O sindicato ressalta que, apesar de ter recebido do governo um "aumento substancial" no prêmio, de 41,2%, para tornar o contrato mais atraente, esse aumento não está sendo refletido nas taxas dos médicos e hospitais.

Sobre esse ponto, ele lembra que isso já levou à retirada da HM Hospitales dos acordos Mugeju e Isfas na Catalunha (mútuas de Justiça e Defesa), bem como à redução geral da oferta médica. Observa também que tomou conhecimento da retirada de outro grupo hospitalar (Quirón Salud) do convênio Isfas pela Adeslas.

"Essas saídas, além da retirada da seguradora DKV do último acordo com as seguradoras mútuas, são um precedente sério e outros hospitais podem tomar a mesma decisão se essa situação não mudar. A Sanitas e a Mapfre também não concordaram em participar do Mugeju porque não chegaram a um acordo com as seguradoras", acrescenta o sindicato.

Por esse motivo, eles acreditam que a administração deve intervir para garantir a qualidade da oferta de saúde. "As mutualistas devem ter direito ao mesmo portfólio de serviços do Sistema Nacional de Saúde, mas a retirada desses hospitais, alguns deles líderes no tratamento de doenças oncológicas, pode colocar em questão a qualidade e transformar as mutualistas em pacientes de segunda classe. Pedimos ao Conselho Geral da Muface que intervenha para monitorar essa situação", acrescenta.

A CSIF alerta que o modelo de mutualismo administrativo foi salvo por todas as partes e "não faz sentido que o financiamento correto não esteja sendo repassado aos médicos e hospitais por causa da mesquinhez das seguradoras".

"Não vamos permitir isso e, a partir da CSIF, vamos intensificar nosso diálogo até o dia 23, quando os acordos sobre a prestação de serviços de saúde para a Muface forem finalizados. A Muface assinará o contrato de assistência médica para os próximos três anos, provavelmente após a Páscoa, e ele entrará em vigor em maio", afirmam.

A CSIF exige que o governo garanta a viabilidade a longo prazo do mutualismo administrativo, que ela considera ter funcionado de forma eficaz durante décadas, mas que "precisa recuperar a qualidade perdida na assistência médica devido à falta de financiamento dos últimos concertos". "Não aceitamos que o relatório da AiREF, recentemente publicado, seja usado como desculpa para desmantelar o modelo", conclui.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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