Publicado 11/04/2025 06:49

A CSIF convoca manifestações a partir de 28 de abril em resposta às "promessas não cumpridas" do Ministério da Saúde sobre o Estatut

Archivo - Arquivo - Médico em um consultório médico.
DEMAERRE/ISTOCK - Archivo

MADRID 11 abr. (EUROPA PRESS) -

A Central Sindical Independente e de Funcionários Públicos (CSIF) anunciou a convocação de manifestações em toda a Espanha, que terão início no dia 28 de abril, devido à "falta de concretude", às "promessas não cumpridas" e à "decepção" que afirmaram sentir com a ministra da Saúde, Monica Garcia, nas negociações do Estatuto Marco.

A organização sindical registrou um ultimato junto ao Ministério da Saúde em 24 de março, ameaçando convocar novas manifestações se García não apresentasse uma nova classificação do pessoal da saúde e melhorias salariais a serem incluídas no Estatuto da Estrutura, que está atualmente em negociação, antes de 3 de abril.

"Já avisamos. Depois de mais de dois anos de reuniões, as negociações não estão progredindo porque a ministra se recusa a especificar os aspectos econômicos ligados a uma nova classificação das profissões. Mónica García também se recusa a se comprometer com aspectos básicos que ela colocou sobre a mesa, como a redução efetiva das horas de serviço diárias e semanais sem perda de remuneração", disse a CSIF em um comunicado na sexta-feira.

Portanto, após o prazo dado ao Ministério para apresentar a nova proposta, o executivo nacional da CSIF Health, acompanhado pelo presidente da organização, Miguel Borra, concordou com uma bateria de medidas de protesto, com um calendário de manifestações que começará em 28 de abril.

Como ela explicou, os protestos se tornarão progressivamente mais duros se o Ministério não reagir. As ações delineadas pelo sindicato incluirão reuniões com grupos parlamentares, uma reclamação a Bruxelas sobre o não cumprimento das exigências ligadas ao Plano de Recuperação, Transformação e Resiliência no campo da saúde e uma campanha de informação nos locais de trabalho.

O Centro Sindical também informou que está reclamando com o governo, pois o Serviço de Saúde "não gerenciou a negociação corretamente". Sobre esse ponto, expressou que a ministra "atribui responsabilidades" às comunidades autônomas quando tem "plenas competências" para redigir esse Estatuto e anunciou que solicitará fundos ao Ministério das Finanças para a nova classificação profissional.

"Lamentamos que a ministra tenha feito ouvidos moucos às nossas reivindicações, pois parece estar mais preocupada com a luta política que afeta seu partido do que com os problemas do pessoal da saúde", disse a CSIF, que acrescentou que continuará a participar das próximas reuniões de negociação "com a melhor vontade" se o Ministério da Saúde der respostas.

RECLAMAÇÕES

Entre as "linhas vermelhas" listadas pela organização, estão a obtenção de uma reclassificação profissional adequada com a "devida" retribuição econômica; a aplicação do disposto no art. 76 do TREBEP para os técnicos de nível médio e superior dos grupos C e B; a aposentadoria voluntária parcial e antecipada e a redução dos coeficientes para o pessoal do Sistema Nacional de Saúde (SNS).

Também exige uma jornada de trabalho de 35 horas e uma redução nas horas de serviço diárias, sem redução de salário; equiparação salarial em todas as comunidades autônomas; recuperação da estrutura salarial anterior ao corte salarial de 2010 com o pagamento do bônus integral; desenvolvimento da carreira profissional em todas as comunidades e para todas as categorias; e revisão do regime de incompatibilidade para evitar a fuga para a saúde privada.

Para a CSIF, essas melhorias nas condições de trabalho devem ser acompanhadas de um plano para melhorar a qualidade do atendimento recebido pelos cidadãos, com um aumento no financiamento e no reforço da força de trabalho. De acordo com a CSIF, após a pandemia, o NHS foi afetado e está enfrentando uma crise sem precedentes que ameaça sua sustentabilidade.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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