Publicado 06/03/2025 11:08

A CSIF ameaça se mobilizar caso o sistema de saúde não implemente as melhorias salariais do Estatuto da Estrutura antes de 3 de abri

Archivo - Arquivo - Fachada da sede do Ministério da Saúde, em 5 de janeiro de 2024, em Madri (Espanha). A Casa Sindical é um edifício localizado no Paseo del Prado, em Madri. É a sede tradicional do Ministério da Saúde. Recentemente, ela também abriga o
Gustavo Valiente - Europa Press - Archivo

O CESM convoca todos os médicos do NHS a participarem da manifestação de 22 de março

MADRID, 6 mar. (EUROPA PRESS) -

A Central Sindical Independente e Funcionários Públicos (CSIF) denunciou que a negociação do Estatuto Marco está "paralisada" pela "falta de vontade política" do Ministério da Saúde, por isso advertiu que convocará manifestações se o departamento liderado por Monica Garcia não especificar antes de 3 de abril as melhorias salariais propostas para todas as categorias e profissões.

Foi isso que o sindicato demonstrou nesta quinta-feira em um comunicado no qual assegura que o Ministério está "determinado" a condicionar qualquer melhoria nas condições de trabalho e econômicas do pessoal da saúde a uma negociação posterior e a um futuro Orçamento Geral do Estado, "sem especificar a data de implementação das melhorias econômicas".

Após a terceira reunião deste ano, depois de retomar a negociação do Estatuto Marco com o intervalo de seis meses, a CSIF denuncia que a Saúde faz um "brinde ao sol" porque, embora assinale que está receptiva a algumas demandas, "se nega a fixar a curto prazo a entrada em vigor dos novos aspectos econômicos que implicam a nova classificação de todas as categorias e grupos profissionais, assim como novas propostas de aumentos no nível de complemento de destino, complemento por responsabilidade na remuneração fixa básica e complementar".

Nesse sentido, a CSIF apresentou uma nova proposta de classificação e remuneração vinculada (salário básico, triênios, aos quais se acrescentam o complemento de destino e o complemento de responsabilidade) na Mesa de Negociação e assegura que tudo o que se relaciona com a remuneração do pessoal estatutário na remuneração básica e complementar fixa (seja ou não no campo da saúde) é competência do Estado.

"A nossa proposta defende que o valor do subsídio de destino deve depender de fatores como a formação acadêmica, a especialidade, o desenvolvimento da carreira profissional, a responsabilidade e as competências desempenhadas no posto de trabalho pretendido, bem como um complemento de responsabilidade na remuneração base", refere a organização, que vai apresentar esta proposta de aumento salarial, que afeta todas as categorias profissionais do Sistema Nacional de Saúde (SNS), na próxima reunião da Mesa Geral das Administrações Públicas.

Para a CSIF, o objetivo é promover uma mudança na estrutura salarial dos funcionários do SNS e reconfigurar os subsídios de destino, de acordo com cada cargo, categoria, qualificação e competências exigidas. De acordo com esse critério, os níveis mais altos seriam alcançados por funcionários com uma escala própria para médicos, levando em conta as condições já exigidas para o acesso a esses cargos (formação de 360 créditos universitários, aprovação em um teste de Treinamento Especializado em Saúde e pelo menos quatro anos de treinamento).

Além disso, indica que os cargos de médico básico poderiam receber um subsídio de Nível 28, bem como um subsídio de responsabilidade nos salários básicos. O CSIF também informou o Ministério sobre a necessidade de incluir uma disposição no Estatuto da Estrutura sobre a possibilidade de uma nova classificação se o treinamento e as qualificações exigidas para algumas categorias forem atualizados e ampliados.

MOBILIZAÇÕES SE A SAÚDE NÃO SE COMPROMETER

A CSIF garante que sempre abordou a negociação do Estatuto-Quadro com uma atitude crítica e construtiva para que "todas e cada uma das profissões estejam refletidas no futuro texto". Assim, afirma que manterá essa mesma atitude até o dia 3 de abril, prazo estabelecido pelo sindicato para que o Ministério atenda suas reivindicações.

"Recorde-se que o atual Estatuto data de 2003, pelo que a ruptura das negociações ou um Estatuto Quadro apenas com um 'facelift' seria uma grande desilusão e frustração tendo em conta todas as expectativas depositadas pelos profissionais de saúde", afirma a CSIF.

"Se as negociações finalmente fracassarem ou nossas reivindicações não forem atendidas, sairemos às ruas em defesa da melhoria das condições de trabalho e econômicas, da saúde ocupacional e da conciliação da vida profissional e familiar dos profissionais de saúde, incluindo passeatas, manifestações, paralisações parciais e dias de greve para todas as categorias profissionais", alerta a organização.

No entanto, a CSIF confia que o Ministério da Saúde "cairá em si e renunciará à postura", e que se comprometerá a implementar suas reivindicações para o Estatuto de Enquadramento em tempo hábil e oportuno no curto prazo e em termos de orçamento.

O CESM ESTENDE SUA MANIFESTAÇÃO E GREVE A TODOS OS MÉDICOS

Por sua vez, a Confederação Espanhola de Sindicatos Médicos (CESM) enviou um lembrete a todos os médicos e médicas do Sistema Nacional de Saúde (SNS), afetados pelo projeto de Estatuto do Quadro do Ministério da Saúde, para que se juntem às manifestações que ela convocou nas próximas semanas.

Especificamente, o CESM quer incentivar todos os profissionais da Espanha a participarem da manifestação que ocorrerá em Madri no dia 22 de março, na qual, sob o slogan "Por um estatuto separado para a profissão médica e de médico", eles percorrerão a distância entre o Congresso dos Deputados e o Ministério da Saúde para mostrar a rejeição da profissão ao projeto do novo Estatuto Quadro.

Da mesma forma, a Confederação insiste que continua a trabalhar em defesa da melhoria das condições de trabalho dos profissionais. Nesse sentido, destaca a "falta de diálogo" com os funcionários ministeriais, o que levou à convocação de uma greve, juntamente com o Sindicato Médico da Andaluzia (SMA), que terá seu primeiro dia em 23 de maio e continuará com a convocação para as datas seguintes, à medida que as negociações com o Ministério progredirem.

Essas ações fazem parte da campanha de mobilizações que ambas as organizações empreenderam, que já incluiu manifestações nas portas dos centros de trabalho das instituições responsáveis e uma manifestação em Madri em frente ao Ministério da Saúde.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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