Publicado 12/03/2025 09:14

O Conselho Geral de Enfermeiros exige que o governo endureça as penalidades para os agressores de enfermeiros.

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CONSEJO GENERAL DE ENFERMERÍA - Archivo

MADRID 12 mar. (EUROPA PRESS) -

O presidente do Conselho Geral de Enfermagem (CGE), Florentino Pérez Raya, exige que o Ministério da Saúde pressione o governo para que endureça as penas para os agressores de enfermeiros, por ocasião do Dia Europeu contra Agressões a Profissionais da Saúde.

De acordo com os dados mais recentes do Observatório de Agressões da CGE, em 2023 foi registrado um total de 2.840 agressões a enfermeiros na Espanha, 10% a mais do que no ano anterior. Por esse motivo, o CGE está pedindo um aumento nas penalidades enfrentadas por aqueles que agridem uma enfermeira.

Como explica Florentino Pérez Raya, presidente do CGE, "os enfermeiros na Espanha enfrentam uma pressão brutal sobre seu trabalho todos os dias devido à escassez crônica de profissionais em nosso país. Na verdade, são necessários mais de 100.000 enfermeiros para nos equiparar aos nossos vizinhos europeus. Eles enfrentam estresse, condições de trabalho terríveis e desprezo por parte da administração. Tudo isso por causa de sua vocação de cuidar dos pacientes.

"Com relação à violência, seja ela verbal ou física, devemos ter tolerância zero. Não há justificativa para medo, ferimentos, ameaças ou assédio quando você está simplesmente fazendo seu trabalho. Especialmente quando seu trabalho é salvar vidas, cuidar da saúde das pessoas", acrescentou.

Por outro lado, o secretário-geral da CGE e diretor do Observatorio de Agresiones, Diego Ayuso, "as agressões a profissionais da saúde continuam a aumentar e, em parte, isso se deve ao fato de que é muito barato para o agressor cometer uma agressão. Embora seja verdade que há anos elas são classificadas como crime de agressão à autoridade, as penas são tão baixas que quase não têm repercussão. De fato, de acordo com dados da Polícia Nacional, 20% dos agressores reincidem, apesar de terem sido condenados".

Ele lembrou dados de algumas decisões judiciais espanholas que condenaram os agressores a quatro meses de prisão, seis meses ou um ano, com multas de 400 euros ou 600 euros.

A CGE também pede a proteção dos profissionais que trabalham na área de saúde privada, já que não são funcionários públicos e não são considerados autoridades, de modo que as penalidades em caso de agressão são ainda menos severas.

Precisamente, para prevenir situações de violência na prática diária da saúde e para lidar com a agressão caso ela ocorra, o CGE tem um plano de prevenção abrangente em vigor desde 2023, realizado em colaboração com a Polícia Nacional. Esse plano abrangente inclui um curso de treinamento gratuito, ministrado pelo Instituto Superior de Formación Sanitaria (ISFOS), com duração de 20 horas, em colaboração com a equipe de interlocutores de saúde da polícia.

Esse curso, do qual já participaram mais de 5.000 enfermeiros, aborda aspectos como a normalização da violência verbal, a importância da denúncia como forma eficaz de prevenir a violência e técnicas específicas no campo da comunicação verbal e não verbal, além de tratar da detecção precoce do comportamento agressivo.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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