Publicado 02/12/2025 02:20

Colômbia expulsa 9 membros da seita judaica Lev Tahor e entrega 17 menores aos serviços dos EUA

Um homem da seita judaica Lev Tahor caminha com uma menina em um posto de controle de segurança durante sua transferência para os Estados Unidos, após a expulsão da Colômbia de nove membros adultos da seita, juntamente com 17 menores que serão entregues a
MIGRACIÓN COLOMBIA EN X

MADRID 2 dez. (EUROPA PRESS) -

As autoridades colombianas de imigração anunciaram nesta segunda-feira a expulsão do país de nove pessoas da seita judaica Lev Tahor, que partiram em um voo para Nova York junto com dois funcionários do governo e "17 crianças e adolescentes" que serão entregues ao Serviço de Proteção à Criança na cidade norte-americana.

"A Migração Colômbia expulsou nove pessoas do Lev Tahor e as entregou às autoridades americanas. As 26 pessoas dessa comunidade, incluindo crianças e adolescentes, partiram em um voo para Nova York, junto com dois de nossos funcionários", anunciou a autoridade, ligada ao Ministério das Relações Exteriores da Colômbia, na rede social X.

Também indicou que "as 17 crianças e adolescentes que entraram no país regularmente com suas famílias serão colocadas à disposição do Serviço de Proteção à Criança em Nova York, (...) responsável por garantir a restituição de seus direitos".

Sua saída do país ocorreu após uma intervenção da Migração Colômbia em conjunto com o exército no final de novembro, quando, após informações "sobre a presença no país de menores de nacionalidade americana, guatemalteca e canadense" pertencentes à seita, intervieram em um estabelecimento hoteleiro no município de Yarumal (Antioquia), onde encontraram as 26 pessoas.

Eram sete famílias que haviam entrado no final de outubro, vindas de Nova York. "Há alertas de agências homólogas contra membros dessa seita por supostos crimes contra menores na Guatemala e nos Estados Unidos, incluindo condenações de alguns líderes por sequestro e exploração sexual de crianças", disse a Migración Colombia na época, que também alertou sobre "indícios de que eles poderiam tentar estabelecer uma nova colônia na Colômbia para continuar com os crimes".

Entre os 17 menores encontrados, cinco tinham um "aviso amarelo válido da Interpol", um tipo de alerta emitido para desaparecimentos de pessoas, principalmente menores e possíveis vítimas de crimes como tráfico de pessoas e sequestro, de acordo com a autoridade migratória.

O Lev Tahor ganhou as manchetes em dezembro de 2024, quando as autoridades guatemaltecas prenderam 160 menores supostamente abusados por um membro da seita. Naquela época, a promotoria da Guatemala também apontou possíveis maus-tratos relacionados a abuso sexual e casamentos forçados.

Em junho de 2025, o líder da seita na Guatemala, o salvadorenho Jonathan Emanuel Cardona Castillo, foi entregue às autoridades guatemaltecas sob a acusação de abuso de menores, estupro e tráfico de pessoas, anunciou a Promotoria salvadorenha.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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