Publicado 27/10/2025 13:47

A colaboração com os pacientes "fortalece a qualidade, a segurança e a sustentabilidade do sistema de saúde".

Archivo - Arquivo - Homem no consultório médico.
ISTOCK - Arquivo

MADRID 27 out. (EUROPA PRESS) -

O presidente do Instituto ProPatiens, Jesús Díaz, enfatizou que a colaboração das administrações, da indústria e dos profissionais de saúde com os pacientes "fortalece a qualidade, a segurança e a sustentabilidade do sistema de saúde", pois eles são "agentes ativos com conhecimento e experiência".

Foi o que ele disse no evento 'Prescrever Associações de Pacientes', uma iniciativa conjunta do Instituto ProPatiens e da Cátedra do Paciente da Universidade Miguel Hernández (UMH, Alicante), com a colaboração da empresa biofarmacêutica Takeda, dirigida a estudantes do quarto e quinto ano de Medicina.

"A partir do Instituto ProPatiens, trabalhamos para profissionalizar e apoiar as associações de pacientes, fortalecendo seu papel institucional e ajudando-as a participar de forma efetiva e legítima na construção de políticas de saúde", enfatizou Jesús Díaz.

A reunião buscou conscientizar os futuros médicos sobre o papel essencial desempenhado pelas associações de pacientes no sistema de saúde e promover uma visão mais humana, participativa e colaborativa da medicina.

A diretora de Defesa do Paciente da empresa biofarmacêutica Takeda, Cristina Hermida, apresentou a palestra "Apoio à prescrição: o novo gesto clínico", na qual enfatizou a importância de recomendar associações de pacientes como parte de um tratamento mais completo e humano.

Sobre a relação entre pacientes, profissionais e indústria, ele ressaltou que "o paciente não é uma informação no histórico clínico", mas "um aliado na busca de soluções". "(Na Takeda) trabalhamos na área de Patient Advocacy, acompanhando associações em projetos que respondem a necessidades reais e não atendidas, sempre dentro de um marco ético e legal transparente", explicou.

"A chave está nos objetivos compartilhados e na cocriação. Não se trata de financiamento, mas de construir juntos iniciativas que façam sentido para os pacientes e fortaleçam sua independência", insistiu.

"UM MOMENTO DE MATURIDADE E TRANSFORMAÇÃO SEM PRECEDENTES".

Por sua vez, o diretor da Associação Nacional de Pacientes com Doença de Crohn e Colite Ulcerativa (ACCU), Antonio Valdivia, fez uma palestra sobre "A Associação de Pacientes no Sistema Nacional de Saúde", analisando o papel atual das associações no sistema de saúde, os desafios decorrentes do novo quadro legislativo e a importância de sua participação ativa nas políticas de saúde.

Ele também afirmou que "as associações estão passando por um momento de maturidade e transformação sem precedentes", graças à tramitação da Lei das Associações de Pacientes pelo Ministério da Saúde, que prevê a criação de um registro oficial de associações legítimas, bem como mecanismos de financiamento estável, independência e integração em órgãos consultivos, de acordo com as recomendações europeias.

"Em suma, este é um momento propício em que o trabalho acumulado das associações está começando a se traduzir em reconhecimento legal, institucional e político. É um passo firme em direção a um sistema de saúde mais participativo e centrado nas pessoas", concluiu.

"Esta reunião é uma oportunidade magnífica para que os futuros médicos entendam que, por trás de cada diagnóstico, há uma pessoa, uma história e uma voz que merece ser ouvida. As associações de pacientes são uma ponte entre a experiência vivida e a prática clínica, e seu papel deve ser integrado ao treinamento em saúde desde os estágios iniciais", disse a diretora da UMH Chair of the Patient, Ana Pilar Nso Roca.

No encerramento do evento, Nso Roca incentivou os futuros médicos a ouvir os pacientes para obter respostas "que não aparecem em nenhum manual". "Por mais avançada que seja a ciência, não há substituto para ouvir o paciente: é nas pessoas que começa a verdadeira medicina", reiterou.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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