Considera que os enfermeiros devem fazer parte do grupo A1+ no caso da criação de um novo grupo.
MADRID, 15 dez. (EUROPA PRESS) -
O Conselho Geral de Enfermagem (CGE) publicou um comunicado em defesa do trabalho dos enfermeiros diante das declarações feitas nos últimos dias por representantes de sindicatos médicos sobre a reivindicação do grupo A1, o nível de estudos e o profissionalismo.
"É ultrajante que o trabalho dos enfermeiros esteja sendo vilipendiado e que a população esteja sendo amedrontada com a alegação de que, no Reino Unido, a assunção de competências de enfermagem levará a um aumento da mortalidade", afirma o CGE.
As enfermeiras pedem ao público que não se deixe enganar e lembram que não estão tentando substituir ninguém. "Nosso objetivo é que nosso treinamento e nossa enorme contribuição para o Sistema Nacional de Saúde sejam reconhecidos. É vergonhoso que alguns profissionais médicos tenham que recorrer, para defender seus direitos, ao descrédito de uma profissão irmã como a enfermagem", acrescentam.
Sobre esse ponto, eles explicam que, para se tornar um enfermeiro, é necessário um diploma universitário de 240 créditos. "Soma-se a isso o fato de que muitos enfermeiros também completaram mais dois anos de treinamento para obter uma especialidade ou fazer estudos de pós-graduação, como mestrado e doutorado. Portanto, continuar a ser enquadrado no grupo A2 é totalmente anacrônico", explicam.
Com a reforma proposta pelo Ministério da Saúde do Estatuto do Enfermeiro, todos os enfermeiros passarão a integrar o Grupo A1. Na última minuta desse projeto de lei, especificamente no artigo 6, os grupos 6 (graduação), 7 (mestrado ou especialidade) e 8 (doutorado) do Marco de Qualificação do Ensino Superior Espanhol (MECES) são equiparados ao grupo A1 do Estatuto Básico dos Funcionários Públicos. "Isso colocará um fim a décadas de injustiça, e o Conselho Geral de Enfermagem alcançou uma de suas demandas históricas", afirmam.
Por isso, defendem que, dada a possibilidade de criação de um grupo A1+ na classificação do pessoal estatutário do Sistema Nacional de Saúde no novo Estatuto Quadro, os enfermeiros com especialidade, mestrado oficial ou doutoramento devem passar a fazer parte desse grupo.
"Todas as profissões devem ter o mesmo nível e reconhecimento com base nas qualificações acadêmicas apresentadas pelos profissionais. Sempre com base na igualdade e no respeito", diz o Conselho.
Por fim, eles ressaltam que os enfermeiros desempenham um "papel crucial" no sistema de saúde, com uma "grande responsabilidade". "Eles literalmente têm a vida dos pacientes em suas mãos. Suas funções incluem tarefas altamente especializadas, como o atendimento em unidades como cuidados críticos, UTI, emergência, gerenciamento abrangente de pacientes crônicos, administração de medicamentos complexos e procedimentos técnicos avançados. Em muitas ocasiões, eles também assumem funções de liderança em suas próprias unidades e/ou equipes multidisciplinares e funções de gerenciamento que não são devidamente reconhecidas ou valorizadas", concluem.
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