MADRID 3 jul. (EUROPA PRESS) -
A Confederação Espanhola de Sindicatos Médicos (CESM) voltou a insistir que os médicos devem ter seu próprio Estatuto Marco, ao mesmo tempo em que pede uma área específica onde as condições de trabalho dos profissionais possam ser negociadas diretamente "sem que suas próprias solicitações sejam diluídas entre as dos outros sindicatos".
Essa foi a posição do CESM após a última reunião da Esfera de Negociação, realizada nesta quarta-feira, na qual foi concluída uma revisão completa de todos os artigos da atual minuta do Estatuto Marco.
Em uma carta enviada ao Diretor Geral de Organização Profissional do Ministério da Saúde, o sindicato explica por que não compartilha da posição das demais organizações sindicais da área. "Especialmente a oposição categórica de todos os outros sindicatos à inclusão de um capítulo separado para médicos no regulamento e ao fato de que os períodos de descanso devem ser contados como horas de trabalho", afirma.
Com relação aos períodos de descanso, o CESM considera necessário e "justo" que os períodos de descanso adjacentes ao serviço de plantão sejam contados como horas de trabalho, "apesar do desejo dos outros sindicatos e da Administração de desnaturalizar esses períodos de descanso para todos os trabalhadores de plantão", acrescenta.
"Essa situação de oposição das demais organizações sindicais, não só a um capítulo específico, mas também a propostas prejudiciais aos médicos e a outras categorias profissionais, só serve para reforçar a alegação do CESM de que é necessário ter uma mesa de negociação própria, onde os representantes dos médicos e médicas possam discutir diretamente com a Administração questões que os afetam de forma diferenciada, sem que as demais organizações possam diluir suas solicitações ou impor condições a elas", argumenta o sindicato.
Por enquanto, o sindicato garante que está aguardando que o Serviço de Saúde lhe envie o novo documento que planeja fornecer durante o mês de julho. No entanto, o CESM reitera o pedido de seu próprio Estatuto Marco e sua proposta sobre a jornada de trabalho, que lembra que já apresentou aos funcionários ministeriais durante as reuniões com o Comitê de Greve e que enviará novamente ao Ministério para que "seja levada em conta na redação final do projeto de Estatuto Marco".
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