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MADRID 30 dez. (EUROPA PRESS) -
A Confederação Espanhola de Alzheimer (CEAFA) pediu às administrações públicas que abandonem os "interesses econômicos" e financiem novas terapias para a doença de Alzheimer, como o lecanemab e o donanemab, no Sistema Nacional de Saúde (SNS).
"Gostaríamos de pedir que neste ano de 2026 nos traga empatia, sensibilidade, proximidade e compreensão por parte dos administradores públicos para que, conscientes da nova realidade em que nos movemos, abandonem os interesses econômicos e aprovem a inclusão destes dois novos tratamentos na carteira de serviços do Sistema Nacional de Saúde, os financiem e os disponibilizem a todas as pessoas que deles necessitem, sob critérios de equidade", expressou o CEAFA numa carta aos Reis Magos.
A organização está "realmente entusiasmada" com a chegada dessas duas terapias eficazes após "mais de 20 anos de seca terapêutica", e considerou que seu financiamento responde a uma questão de "dignidade" e "direitos".
Eles também destacaram que os pacientes com demência e seus cuidadores arcam com 80% dos custos anuais relacionados à doença, que são estimados em 35.000 euros.
"Mas nós ainda não reclamamos. Nem mesmo na ausência de recursos sociais e de saúde específicos e de qualidade. Parece que o gene da paciência está em nosso DNA, fazendo com que o significado da palavra paciente seja duplo: paciente da doença e paciente da paciência", lamentaram.
Da mesma forma, o CEAFA demonstrou o trabalho realizado ao longo do ano ao propor melhorias em textos como a Lei de Autonomia Pessoal e Cuidados com a Dependência, a Estratégia de Acessibilidade Cognitiva e suas condições de exigência e aplicação, a Lei de ELA ou o Plano de Segurança Maior, atividades que culminaram na Declaração de Ibiza, que reflete sua posição sobre novos tratamentos para essas doenças.
A confederação também analisou a situação enfrentada pelos cuidadores, identificando situações de solidão no cuidado e aconselhando sobre como lidar com o preconceito de idade dos idosos que cuidam, entre outros.
"Estamos sempre tentando fazer propostas valiosas para que a sociedade tome conhecimento não apenas das situações de vulnerabilidade, mas também das opções disponíveis para ajudar a superá-las", concluiu o CEAFA.
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