MADRID 11 mar. (EUROPA PRESS) -
A empresa proprietária do cargueiro "Solong", que na segunda-feira se chocou com um navio petroleiro por razões desconhecidas na costa do Reino Unido, em águas do Mar do Norte, descartou que seus contêineres estivessem transportando cianeto de sódio, uma substância altamente tóxica em contato com a água e que se temia ser capaz de causar um desastre natural em grande escala.
A empresa alemã Ernst Russ disse em um comunicado que o navio de bandeira portuguesa tinha a bordo "quatro contêineres vazios que já haviam transportado" cianeto de sódio e "continuará a ser monitorado".
A empresa agradeceu aos serviços de emergência por seu trabalho e também aproveitou a oportunidade para oferecer sua ajuda às pessoas afetadas e, especialmente, à família do membro da tripulação que ainda está desaparecido, a quem ofereceu "todo o apoio possível", informa a Sky News.
Ele também se ofereceu para cooperar "totalmente" com as investigações em andamento, embora nenhuma das partes envolvidas tenha conseguido até agora determinar o que pode ter acontecido.
Um membro da tripulação do navio norte-americano que foi atingido, o Stena Immaculate, disse à CBS News que o Solong "apareceu do nada" e não parou após o impacto. Ele conseguiu ser evacuado junto com seus outros companheiros em um processo que durou cerca de meia hora.
O incidente ocorreu na costa do Reino Unido, mas o Escritório de Investigação de Acidentes Marítimos do governo britânico disse, por meio de um porta-voz, que "ainda não foi decidido" qual país assumirá a liderança nas investigações, já que elas geralmente recaem sobre os países de bandeira - nesse caso, Portugal ou os Estados Unidos.
Um porta-voz confirmou à BBC contatos com esses dois países e enfatizou que o Reino Unido é o primeiro interessado em descobrir o que aconteceu porque o incidente ocorreu em suas águas territoriais.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático