Publicado 16/04/2025 08:42

Bruxelas quer incluir Colômbia, Marrocos, Turquia e Tunísia na primeira lista da UE de países de origem seguros

Archivo - Arquivo - Vários veículos na passagem de Beni-Enzar, em 14 de junho de 2024, em Melilla (Espanha). O Ministério do Interior implementou um novo sistema de controle de pessoas na fronteira entre Melilla e Marrocos usando reconhecimento facial, o
Jesús Blasco - Europa Press - Archivo

A maioria dos Estados-Membros já tem suas próprias listas, mas não a Espanha.

BRUXELAS, 16 abr. (EUROPA PRESS) -

A Comissão Europeia propôs na quarta-feira o estabelecimento de uma lista europeia de países de origem seguros para acelerar o retorno de migrantes sem direito a asilo, que incluiria todos os países candidatos à adesão, incluindo a Turquia, e outros como Colômbia, Marrocos, Tunísia e Kosovo.

Com essa proposta, o executivo da UE quer garantir procedimentos "mais rápidos e eficientes" e dar às autoridades nacionais "instrumentos para racionalizar o processamento dos pedidos de asilo", explicou Henna Virkkunen, vice-presidente de Soberania Tecnológica, Segurança e Democracia, em um comunicado à imprensa.

Bruxelas está propondo uma lista de quase 20 países, incluindo todos os países candidatos, bem como "Kosovo, Bangladesh, Colômbia, Egito, Índia, Marrocos e Tunísia". A proposta ainda precisa ser negociada pelos co-legisladores - o Conselho e o Parlamento Europeu - antes de assumir sua forma final.

Os serviços da UE especificam em sua proposta que os países candidatos "em princípio" atendem aos critérios, pois estão comprometidos com o estado de direito e os valores da UE em seu caminho de integração. Esses países são Albânia, Bósnia e Herzegovina, Geórgia, Moldávia, Montenegro, Macedônia do Norte, Sérvia, Turquia e Ucrânia. O executivo da UE também propõe que a lista esteja sujeita a revisões regulares.

Entretanto, haverá circunstâncias extraordinárias em que um país candidato poderá ser excluído do clube da UE, por exemplo, no caso de "violência cega", sanções adotadas pelo Conselho ou se mais de 20% dos pedidos de asilo apresentados por seus cidadãos forem aceitos.

Um porta-voz da UE esclareceu em uma coletiva de imprensa em Bruxelas que o fato de um país ser considerado "seguro" na estrutura da nova lista "não estabelece automaticamente uma garantia de segurança para todos os seus cidadãos", de modo que cada caso de pedido de asilo continuará a ser examinado individualmente.

A lista permitirá processos "mais rápidos" - no máximo três meses - para "acelerar" os processos dos solicitantes de asilo que provavelmente não serão aceitos, insistiu o porta-voz do Ministério do Interior, Markus Lammert.

O catálogo de "países seguros" para a União Europeia não substituirá, mas sim "complementará" as possíveis listas nacionais que os estados-membros possam ter, de modo que os países designados pela UE devem ser reconhecidos como seguros pela UE-27. Mais de vinte países da UE têm suas próprias listas nacionais de países seguros, mas a Espanha não tem.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

Contador