Eles prometem processar "aqueles que violarem as ordens" durante os combates contra as forças assadistas em Latakia e arredores.
MADRID, 8 mar. (EUROPA PRESS) -
As autoridades sírias anunciaram uma investigação sobre os massacres de civis durante os combates contra as forças leais ao antigo regime do ex-presidente Bashar al-Assad na costa do país.
A rede de ativistas Observatório Sírio para os Direitos Humanos estimou o número de civis mortos em cerca de 340, mas espera que o número final seja superior a 1.000.
A ONG, com sede em Londres, mas com fontes dentro do país, aponta o dedo da culpa pelas atrocidades diretamente para as forças de segurança das autoridades sírias, que lançaram uma "onda de represálias" contra a minoria alauíta predominante em Latakia, o epicentro dos combates e um reduto da confissão à qual pertence o ex-presidente.
Em meio a essa situação, o Ministério da Defesa da Síria formou uma "comissão de emergência" para investigar essas execuções, prometendo "levar aos tribunais militares qualquer pessoa que viole as instruções ordenadas pelo comando central durante a operação militar" na costa do país, informa a agência de notícias oficial SANA.
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