MADRID 9 mar. (EUROPA PRESS) -
O Ministério da Defesa da Síria anunciou o início, neste domingo, de uma "segunda fase" de operações contra os grupos armados que apoiam o ex-presidente sírio deposto, Bashar al-Assad, uma vez recuperado o controle das cidades costeiras onde as hostilidades se concentraram até agora, para passar à ação contra os remanescentes desses guerrilheiros nas proximidades das cidades.
"Depois de restaurar a segurança e a estabilidade nas cidades costeiras, nossas forças militares e serviços de segurança iniciaram a segunda fase da operação militar para perseguir os remanescentes do regime derrubado no campo e nas montanhas", disse o porta-voz do Ministério da Defesa, coronel Hasan Abdul Ghani, à agência de notícias oficial síria SANA.
Nas últimas horas, por exemplo, há evidências de confrontos no depósito de gás de Baniyas, nos arredores da província de Tartus, para onde, ainda de acordo com o ministério, "muitos criminosos de guerra afiliados ao regime deposto fugiram, juntamente com grupos de remanescentes armados que lhes dão proteção".
Os combates continuam na área de Qadmus, também nos arredores de Tartus, bem como na zona rural ao redor da cidade de Latakia.
A comunidade internacional expressou grande preocupação com os combates, que eclodiram no meio desta semana, bem como com os relatos de ativistas que estão alertando sobre um massacre de civis na área, especialmente alauítas - uma denominação professada pelo ex-presidente al-Assad - na forma de uma onda de retaliação por parte das novas autoridades sírias que, segundo relatos, já tirou a vida de mais de mil pessoas.
Paralelamente à ofensiva contra os assadistas, o Ministério da Defesa anunciou no domingo uma operação contra "grupos indisciplinados" e "indivíduos não designados para tarefas militares", em resposta a alegações feitas por ativistas sírios.
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