MADRID 7 mar. (EUROPA PRESS) -
O ator Gene Hackman morreu de doença cardiovascular hipertensiva ligada ao mal de Alzheimer, uma semana depois que sua esposa Betsy Arakawa morreu de síndrome pulmonar por hantavírus, um vírus potencialmente fatal transmitido por camundongos.
A médica legista chefe do Escritório de Investigação Médica do Novo México, Heather Jarrell, confirmou na sexta-feira que tanto o ator quanto sua esposa morreram de causas naturais, de acordo com a mídia especializada 'Variety'.
As autoridades revelaram na semana passada que a autópsia de ambos os corpos deu negativo para monóxido de carbono. A casa do ator também foi minuciosamente revistada e vazamentos significativos foram descartados.
Gene Hackman, 95 anos, foi encontrado morto em 26 de fevereiro com sua esposa, Betsy Arakawa, em sua casa em Santa Fé, Novo México. As autoridades policiais inicialmente descartaram que a morte estivesse relacionada a algum crime, pois não havia sinais de crime.
Arawaca foi encontrada morta no banheiro, com pílulas espalhadas no balcão que, de acordo com o legista, "eram medicamentos para tireoide que ela estava tomando" com receita médica. O corpo de Hackman foi encontrado na entrada da garagem da casa. Um dos cães que o casal cuidava também foi encontrado morto.
Vencedor de dois Oscars - foi indicado à estatueta em cinco ocasiões -, quatro Globos de Ouro e dois Baftas, entre outros prêmios, Gene Hackman participou de mais de 80 filmes e será lembrado por seus personagens em filmes como "Bonnie and Clyde", "The French Connection" (que lhe rendeu seu primeiro Oscar em 1971), "Superman", "Unforgiven", "The Firm" ou "The Royal Tenenbaums".
Em 2004, depois de participar de "Welcome to Mooseport", o ator anunciou sua aposentadoria dos palcos e, desde então, suas aparições públicas têm sido raras, vivendo uma vida longe dos holofotes com sua esposa - com quem se casou em 1991 - em sua casa em Santa Fé.
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