Europa Press/Contacto/Dinendra Haria - Arquivo
MADRID 3 dez. (EUROPA PRESS) -
O Comitê de Contas Públicas do Parlamento Britânico anunciou o lançamento de uma investigação sobre os bens da Casa Real e seus aluguéis para membros da família, após a controvérsia em torno do aluguel da Royal Lodge, a mansão na qual Andrew Mountbatten-Windsor, recentemente destituído de seu título de Príncipe da Inglaterra, morava em Windsor, a oeste de Londres.
O presidente do comitê, Geoffrey Clifton-Brown, explicou que as informações recebidas pela Coroa, uma vez analisadas, "formam claramente a base para uma investigação", que será realizada no próximo ano. Em um relatório, o comitê confirmou que era improvável que a empresa recebesse qualquer compensação por ceder seu arrendamento de 75 anos devido aos reparos que precisam ser realizados.
O Royal Household Estate, que também divulgou detalhes de outras residências, incluindo a do príncipe e da princesa de Gales, William e Catherine, revelou que o irmão de Carlos III paga um aluguel irrisório, conforme relatado pelo canal de televisão britânico Sky News.
O próprio Andrew anunciou em outubro que estava renunciando a seus títulos, incluindo o de duque de York, considerando que "as contínuas acusações" contra ele "distraem" o trabalho do rei e da família real. Já em 2019, ele anunciou que estava desistindo de suas atividades públicas devido ao escândalo.
Epstein foi preso em julho de 2019 sob a acusação de abusar sexualmente e traficar dezenas de meninas no início dos anos 2000. O milionário, que em certo momento chegou a conviver com personalidades como o príncipe Andrew da Inglaterra - filho de Elizabeth II -, Bill Clinton e Donald Trump, foi encontrado enforcado em sua cela.
Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático