Europa Press/Contacto/Adryel Talamantes
MADRID 21 dez. (EUROPA PRESS) -
O último episódio do conflito fronteiriço entre a Tailândia e o Camboja, que começou há duas semanas, já deixou 53 civis mortos (34 do lado tailandês e 19 do lado cambojano), de acordo com as respectivas autoridades de ambos os países, em meio a bombardeios e incursões transfronteiriças, sem fim à vista por enquanto.
Em seu último balanço publicado no domingo, o Ministério da Saúde da Tailândia confirmou que 34 civis morreram desde 7 de dezembro. Desses, 33 foram mortos por projéteis cambojanos e um morreu "em um ataque direto", disse o ministério em seu relatório, que foi divulgado pela mídia tailandesa.
O exército tailandês, vale lembrar, tem conhecimento de outros 19 militares mortos nessas hostilidades.
Do lado cambojano, a porta-voz do exército, General Maly Socheata, disse em uma coletiva de imprensa no domingo que 19 civis foram mortos, incluindo uma criança, e outros 79 ficaram feridos desde o início dos combates até a tarde de sábado. O exército não forneceu informações sobre o número de vítimas entre suas tropas.
Em termos de pessoas deslocadas, o Ministério da Saúde tailandês estima que o número de evacuados seja de 213.000, que estão atualmente abrigados em 889 abrigos na área. O Camboja, por sua vez, estima o número de pessoas deslocadas em quase 520.000, incluindo cerca de 165.000 crianças.
Embora nenhum dos lados tenha relatado qualquer aproximação diplomática nas últimas horas, a mediação dos EUA, por meio do Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, expressou confiança na possível assinatura de um cessar-fogo "na segunda ou terça-feira" da próxima semana.
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