Publicado 15/04/2025 05:24

A Apple explica as técnicas que usa para aprimorar o Apple Intelligence sem comprometer a privacidade

Archivo - Arquivo - Recurso de recursos de inteligência da Apple
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MADRI 15 abr. (Portaltic/EP) -

A Apple usa a técnica de privacidade diferencial local e geração de dados sintéticos para treinar seu sistema de inteligência artificial e melhorar funções como Genmoji e Ferramentas de escrita, sem comprometer a privacidade dos usuários.

A Apple alega que pode coletar informações sobre as tendências de uso dos usuários sem violar sua privacidade, a fim de aprimorar seu sistema Apple Intelligence. Para isso, ela usa uma técnica chamada privacidade diferencial local.

Com essa técnica, a empresa de tecnologia pode "aprender sobre a comunidade de usuários sem aprender sobre os indivíduos da comunidade", e faz isso removendo identificadores dos dados, que são enviados para os canais da Apple de forma criptografada.

A análise subsequente desses dados remove qualquer informação que possa identificar o usuário individual, como endereço IP e metadados, e os agrega aos dados de outros usuários que passaram pelo mesmo processo, para extrair estatísticas que possam ser relevantes.

Essas duas etapas "são realizadas em um ambiente de acesso restrito, de modo que mesmo os dados privatizados não são amplamente acessíveis aos funcionários da Apple", afirma a empresa no documento que explica a privacidade local diferenciada.

Essa técnica é uma das que a Apple usa em algumas das ferramentas do Apple Intelligence para aprimorá-las e, ao mesmo tempo, manter a privacidade dos usuários, embora exija que eles tenham ativado o compartilhamento de dados do dispositivo.

Atualmente, ela é usada no gerador de emojis Genmoji para identificar "dicas populares e padrões de dicas", o que, segundo a empresa, ajuda a melhorar a resposta gerada, especialmente em solicitações que contêm várias entidades, como "dinossauro com chapéu de caubói".

A Apple antecipou que a técnica de privacidade diferencial local também será usada nas ferramentas Image Playground, Image Wand, Memories Creation e Scripting no Apple Intelligence, bem como no Visual Intelligence.

Para os recursos de texto que não podem tirar proveito dessa técnica, a Apple usa dados sintéticos que "representam tendências agregadas em dados reais do usuário, sem coletar e-mails ou textos dos dispositivos".

"Nosso objetivo é gerar frases ou e-mails sintéticos com um tema ou estilo suficientemente semelhante ao real para melhorar nossos modelos de resumo, mas sem que a Apple colete e-mails do dispositivo", explica em seu blog oficial. Ele também exige que os usuários tenham o compartilhamento de dados do dispositivo ativado.

As duas técnicas ajudam a "entender tendências gerais, sem a necessidade de obter informações pessoais", permitindo que a Apple aprimore os recursos do Apple Intelligence.

Esta notícia foi traduzida por um tradutor automático

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