MADRID 15 abr. (EUROPA PRESS) -
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou na segunda-feira que foram apresentadas acusações contra um homem suspeito de incendiar a sede do Partido Republicano no Novo México, bem como uma concessionária de veículos elétricos Tesla, cujo CEO é Elon Musk, que dirige o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) do governo de Donald Trump.
O suspeito foi identificado como Jamison Wagner, de 40 anos, morador de Albuquerque, Novo México, de acordo com imagens de videovigilância e evidências coletadas no local, já que objetos com as mesmas letras escritas foram encontrados em ambos os ataques. As forças de segurança executaram um mandado de busca em sua casa no sábado, onde encontraram novas evidências que o ligavam aos ataques.
Wagner foi acusado de duas acusações de dano ou destruição intencional de propriedade por meio de fogo ou explosivos e permanecerá sob custódia enquanto aguarda uma audiência de detenção, que ainda não foi marcada. Se condenado pelas acusações atuais, ele poderá pegar uma pena de prisão de cinco a 20 anos por cada acusação.
A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, espera que "essa seja a lição definitiva para aqueles que se envolverem nessa onda de violência política". "Nós os prenderemos, os processaremos e não negociaremos. Os crimes têm consequências", prometeu ela.
De acordo com os documentos do tribunal, o primeiro dos ataques ocorreu no início de fevereiro contra a Tesla. Pelo menos dois veículos da Tesla foram danificados por incêndio criminoso. Além disso, seis outros carros e o prédio foram pintados com spray com as palavras "Die Elon", "Tesla Nazi Inc." e "Die Tesla Nazi", juntamente com símbolos de suástica.
No final de março, ocorreu um segundo ataque incendiário, dessa vez no escritório do Partido Republicano no Novo México, que danificou bastante a porta da frente e a entrada. Em uma das paredes do prédio, a pichação dizia "ICE=KKKK", comparando o Immigration and Customs Enforcement (ICE) ao grupo supremacista Ku Klux Klan.
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