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MADRID 26 nov. (EUROPA PRESS) -
70% dos espanhóis reconheceram que usam a Inteligência Artificial (IA) para fazer consultas sobre sua saúde, um número que sobe para 90% no caso dos mais jovens (16-19 anos), dos quais mais da metade o faz "frequente e regularmente", de acordo com o estudo 'Os perigos do autodiagnóstico digital', da Línea Directa.
Ruth Castillo, professora da Universidade Camilo José Cela (UCJC), explicou durante uma coletiva de imprensa virtual que, no caso da população mais velha, seu uso é de cerca de 40%, e que a disponibilidade, a rapidez e o imediatismo são os principais motivos pelos quais eles recorrem a esse tipo de ferramenta.
"Os jovens entre 16 e 34 anos também afirmam que percebem a Inteligência Artificial como um espaço de maior intimidade e onde se sentem mais ouvidos", disse Castillo, especialista em inteligência emocional e desenvolvimento infantil e juvenil.
Ela continuou dizendo que as mulheres e os jovens são o grupo populacional "mais sensível" ao julgamento social e que são exatamente aqueles que mais percebem que a IA "não os julga quando eles querem consultar" sobre suas preocupações ou inquietações.
Uma das principais conclusões do estudo é que a população está priorizando cada vez mais o autodiagnóstico com IA em detrimento do diagnóstico feito por um profissional de saúde, sendo que um em cada quatro espanhóis faz seu próprio diagnóstico digitalmente.
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